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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Ceará tem 40% de chance de ter chuvas acima da média até abril, diz Funceme



Entre fevereiro e abril, a possibilidade chover um volume acima da média histórica no Ceará é de 40%, conforme previsão divulgada nesta quinta-feira (20) pela Fundação Cearense de Meteorologia a Recursos Hídricos (Funceme). A possibilidade chover abaixo da média é de 20%; e de precipitações em torno da média histórica, 40%.

O estudo foi apresentado pelo presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins.

Previsão da Funceme para as chuvas em 2022:

* 20% de probabilidade de chuvas abaixo da média;
* 40% em torno da normalidade;
* 40% de chance do volume total ser acima da média histórica.

Eduardo Sávio lembra que o volume de precipitações podem variar dependendo da região do estado. Ele explica que é perfeitamente natural que mesmo com previsões boas surgem regiões com chuvas abaixo da média. "Vamos ficar atentos no monitoramento. Nosso prognóstico é de baixo-curto prazo".

Em 19 dias, Ceará tem mais que o dobro do volume de chuva de janeiro de 2021. Eduardo Sávio também falou sobre as boas chuvas deste início de ano.

“Temos que considerar que ainda faltam 13 dias para a finalização de janeiro e já tem áreas na categoria acima da média. Ibiapaba, litoral de Fortaleza, litoral do Pecém e maciço do Baturité estão acima da média”, afirmou.

O relatório da Funceme aponta que apenas uma macrorregião se encontra com o desvio negativo de precipitações neste mês de janeiro. Trata-se do Litoral Norte que recebeu até o momento 108,9 milímetros onde o normal é 111 milímetros. Um desvio negativo de apenas -1,9%. As demais regiões todas encontram-se com desvio positivo.

Influência atmosférica e oceânica para as chuvas

De acordo com a Funceme, o cenário esperado para os próximos meses se dá a partir da análise das condições atmosféricas e oceânicas e dos resultados de modelos numéricos de previsão. Em relação ao mesmo período do ano passado, é mais otimista, já que, em 2021, a maior probabilidade era de precipitações abaixo da média, o que acabou se confirmando ao final do período de três meses.

“As probabilidades são as chances desses acumulados caírem nessas categorias dão esse indicativo as incertezas envolvidas na previsão climática, principalmente neste ano relacionadas ao oceano atlântico. Oceano pacífico se mantém com uma condição de La Niña, pelo menos para os primeiros meses da estação chuvosa, há uma uma sinalização de enfraquecimento, já o oceano Atlântico, por sua vez, ela tem mudado bastante passou de uma condição muito favorável agora para uma condição mais neutra, por isso, as incertezas maiores envolvidas e, por isso, esse indicativo de mesma probabilidade para em torno ou acima da normal climatológica”, comenta a gerente de Meteorologia, Meiry Sakamoto.

Fonte: G1

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