O Senado Federal rejeitou, nesta quarta-feira (1º), a proposta de uma nova reforma trabalhista. Com placar de 47 votos contrários e 27 favoráveis, o projeto criaria novos regimes de contratação para jovens e vagas sem direito a férias, 13º salário e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). As medidas já haviam sido aprovadas pela Câmara dos Deputados e o Senado tinha até a próxima terça-feira (7) para votar a medida. Os parlamentares contrários ao projeto afirmaram que a proposta torna instável as relações trabalhistas e é vista de forma negativa para os jovens.
A versão aprovada pela Câmara passou a ser conhecida como minirreforma trabalhista, pois modificava a CLT e criava três novos modelos de contratações, com menos direitos trabalhistas aos empregados. Além disso, texto original recriava o programa de redução de jornadas e salários, mas essa proposta também foi rejeitada pelos parlamentares.
A MP criava uma nova forma de contratação, por meio do Programa Nacional de Prestação de Serviço Social Voluntário. Nesse regime, o trabalhador não tem direito a salário, férias, 13º salário e FGTS. O trabalhador poderia receber apenas vale-transporte.
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