Um cão passou cerca de dois meses nos arredores do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) aguardando pelo dono que faleceu na unidade. O animal chegou junto à ambulância que levou o homem ao hospital, e permaneceu pela região esperando pelo tutor, que faleceu após dar entrada na urgência.
Nesta última quarta-feira (14), o animal foi resgatado e aguarda por um novo tutor. Não há confirmação sobre a identificação ou as causas da morte do antigo dono. Uma estudante de medicina revelou que começou o estágio no HGF há mais de um mês, e quando chegou na unidade, o animal já estava por lá.
"Ele é muito fofo, eu lembro até da primeira vez que eu o vi. Eu tava comendo na frente da HGF e aí pensei: 'meu Deus, se esse cachorro for para a frente do HGF...' — já com a visão estigmatizada que a gente tem — eu pensei: 'o segurança vai chutar, vai bater e vai fazer alguma coisa com ele'", lembra Vivian Beatriz.
“Mas depois eu vi que o segurança estava com o pé fazendo carinho na barriga dele. Aí eu fiquei muito emocionada”, complementa a estudante de medicina.
Outros funcionários, como seguranças e profissionais de saúde do HGF, também simpatizaram com o animal e levavam água e comida para ele durante os meses em que ele passou pelo hospital.
O apego, inclusive, dificultou escolher apenas um nome para o animal, então Vivian revelou que o cão era chamado de três formas diferentes: lockdown (em referência à pandemia), K9 e Mique — este escolhido pela estagiária, que é dona de dois cães, Mico e Mica.
Maus-tratos a animais
Denúncia de maus-tratos pode ser feita diretamente ao nosso setor de fiscalização, através dos contatos fiscalizacao@crmv-ce.org.br e WhatsApp (85) 9.9127-2092.
O denunciante pode encaminhar todas as provas possíveis como: vídeos, fotos, conversas de WhatsApp, local do crime e os nomes dos infratores. Caso envolva médicos-veterinários ou zootecnistas, deve ser realizada denúncia ético-profissional.
Em relação aos maus-tratos realizados por outros civis, se você presenciou envenenamento, mutilação, agressão, qualquer tipo de rinhas, entre outras atitudes suspeitas, a animais de qualquer espécie, aqui inclui os domésticos, silvestre ou até os exóticos, é necessário ir à delegacia de polícia mais próxima para realizar o Boletim de Ocorrência (BO).
Com informações do G1 Ceará.
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