No Ceará, até esta quarta-feira (30), 14.024 pessoas morreram devido à Covid. A quantidade de óbitos é elevada. São lutos diários. E como agravante da situação, a velocidade da mortes tem acelerado. A evidência disso é que no Estado o intervalo de tempo para alcance da triste marca de 1.000 mortes a mais é cada vez menor.
Enquanto o espaço entre as 10 mil e 11 mil mortes foi de 62 dias no Ceará, o de 11 mil para 12 mil foi de 26 dias. Em março, em apenas 13 dias, o Estado passou de 12 mil mortos para 13 mil, e em 14 dias atingiu as 14 mil mortes. No acumulado já são 2.165 mortes só em março.
No atual cenário, o Ceará tem atingido patamares elevados de óbitos em um tempo mais curto do que se vivenciou anteriormente.
Conforme dados do Integrasus, plataforma da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), em setembro, quando no dia 12 o Estado tinha 9.019 mortes, foi preciso transcorrer 85 dias, até 6 de dezembro, para que fossem acrescido 1.000 óbitos por Covid. Desde então, a rapidez dos registros só se eleva.
Ritmo no pico da primeira onda
No pico da primeira onda, durante todo o mês de maio, o intervalo para que se alcançasse a marca de 1.000 mortes a mais chegou a ser de 7 dias. Com o passar dos meses, essa trágica velocidade foi perdendo ritmo.
O maior espaço de tempo foi o de 85 dias, conforme mencionado, entre setembro e dezembro, para que se confirmasse a morte de mais 1.000 cearenses.
Nos últimos 15 dias, o registro diário de mortes vem apresentando queda, mas o número de ocorrências ainda é elevado. Nesse tempo, o dia 19 de março registrou 98 mortes por Covid. Desde o dia 26 de março, quando 75 pessoas morreram de Covid, há um pequena redução gradual nos óbitos.
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