O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo federal está com dificuldades de fornecer as vacinas necessárias para aplicar a segunda dose da CoronaVac, do Instituto Butantan com a SinoVac.
A declaração foi feita em uma sessão da comissão que discute o combate à pandemia no Senado. “Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem e agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose”, disse Queiroga.
O Instituto Butantan, que produz a vacina, deveria entregar 46 milhões de doses até o fim deste mês. No entanto, haverá um atraso na entrega de cerca de 5 milhões de doses da vacina, que devem ser repassadas ao governo federal em 10 de maio.
Isso acontece por causa de um atraso na importação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), que á fabricado na China e é enviado ao Brasil.
Com o atraso nas vacinas, o baixo número de imunizantes produzidos no Brasil e a falta de importação de outras vacinas, diversos municípios pelo país suspenderam a imunização. Entre os estados em que a vacinação foi suspensa estão Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba.
Sem reserva para a segunda dose
Em 21 de março, o Ministério da Saúde autorizou que estados e municípios utilizem as reservas de segundas doses para aplicar primeiras doses em mais pessoas. Antes, era obrigatório que metade do contingente de vacinas fosse estocado para não faltar a dose complementar.
Segundo Queiroga, o governo vai emitir uma “nota técnica acerta desse tema”.
Fonte: Yahoo Notícias
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