O médico da família e especialista em pneumologia, Dr. Aharon Valdês Capó, faleceu na noite de terça-feira (2) em decorrência de complicações da Covid-19. Cubano, Aharon Valdês era médico da família na Comunidade de Carrapateira, no Distrito de Aranaú, em Acaraú, no litoral oeste do Ceará, o profissional era concursado pelo município há 14 anos. Dr. Aharon teve morte encefálica. Ele estava internado há 20 dias no hospital da Unimed em Fortaleza.
Nascido em 16 de julho de 1963 em Havana, Cuba, Aharon estava radicado no Brasil desde o ano 2000, e em 2015 foi agraciado com o Título de Cidadão acarauense pelo ex-vereador José Ilson, representante da comunidade de Carrapateira. Seu sepultamento ocorrerá na comunidade.
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Auxílio emergencial pode variar de R$ 150 a R$ 375 e beneficiar apenas um por família
O Governo avalia criar faixas com valores distintos do auxílio emergencial a depender do perfil do beneficiário. A proposta em estudo prevê parcela padrão de R$ 250, mas o benefício mensal seria maior para mulheres chefes de família e menor para pessoas que se declararem sozinhas.
No caso das mulheres chefes de família, o pagamento pode ser de R$ 375 por mês. O valor seria 50% mais alto do que o benefício padrão. Ao contrário do auxílio emergencial pago em 2020, a nova rodada deve limitar um benefício por família. No ano passado, foi possível que dois membros da mesma família recebessem o auxílio. Agora, o governo quer apenas uma parcela por lar.
Gasto com benefício chegou a R$ 300 milhões
Isso também, na avaliação da equipe econômica, reduzirá os custos do programa, que foi responsável por quase R$ 300 bilhões dos gastos de 2020. O plano do Governo e do Congresso prevê o repasse de quatro parcelas entre março e junho.
Em 2020, não houve pagamento menor a pessoas de baixa renda que vivem sozinhas. Para mulheres chefes de família, o valor dos repasses foi o dobro do benefício padrão (R$ 1.200 quando as parcelas em geral eram de R$ 600). Portanto, com a nova regra, o Governo criaria uma restrição a mais para uma faixa do público e pagaria menos que o dobro da parcela padrão para as mulheres que chefiam o lar.
O Ministério da Economia vinha elaborando diferentes modelos, tentando manter o valor total do programa em R$ 30 bilhões. O valor máximo previsto pela pasta chegaria a R$ 40 bilhões. A calibragem do programa envolve diversos fatores. Além do valor e do número de parcelas, o governo estuda o impacto do tamanho do público envolvido.
Com a nova proposta, o Tesouro Nacional poderia economizar com os pagamentos mais baixos a pessoas sozinhas, abrindo espaço para o repasse mais alto a mães chefes de família. O programa será criado por meio de uma Medida Provisória (MP), que tem validade imediata, mas depende de aval do Congresso.
O texto não deve ser publicado nesta semana porque o governo ainda espera a aprovação pelo Congresso de uma Proposta de Emenda à Constituição (Pec) que autoriza o pagamento do auxílio e cria medidas de ajuste fiscal no futuro.
O texto tem votação prevista para esta quarta-feira no Senado e seguirá para análise da Câmara.
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