Foto José Leomar/ SVM |
Uma nota divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na quinta-feira (4), aponta que o Ceará tem o maior índice de prevalência de uma mutação da nova variante brasileira, entre oito estados em que foram realizadas análises pela entidade. A cada dez amostras de infectados cearenses, mais de sete tinham a mutação E484K.
A mutação E484K é uma das alterações identificadas na P.1 – a variante brasileira do vírus, identificada inicialmente em Manaus. A mesma mutação está presente nas variantes da África do Sul e do Reino Unido. A suspeita das autoridades sanitárias é de que a mutação E484K ajude o vírus a ser mais transmissível e provoque enfraquecimento da ação de anticorpos humanos. Os estudos sobre essas alterações ainda estão sendo realizados.
Os pesquisadores analisaram mil amostras coletadas durante o mês de fevereiro no Ceará e em outros sete estados (Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais). A mutação apareceu em 71,1% dos casos analisados no Ceará; foi o maior índice em comparação com os demais estados.
Conforme a Fiocruz, apesar de a análise identificar a mutação que é comum a três variantes distintas, “há indicações de que a prevalência que está sendo observada nos estados esteja associada à P.1 [variante brasileira], uma vez que as outras duas variantes não têm sido detectadas de forma expressiva no território brasileiro”.
Com informações do G1 Ceará.
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