
Nove dias depois e mais um homicídio foi registrado em Juazeiro. Por volta das 19 horas deste sábado (03) o viajante Ronier Cirino de Sousa, de 40 anos, o “Ronne” que residia na Avenida Nossa Senhora Aparecida (João Cabral), foi morto a tiros. Ele usava tornozeleira eletrônica e o crime aconteceu dentro de um bar na esquina da Avenida Salgueiro com a Rua Todos os Santos no bairro Romeirão. O crime foi praticado por um homem que chegou ao local numa moto e com uma mochila nas costas.
Este sacou uma pistola e efetuou 16 disparos chegando a colocar novo pente com munições na arma para atirar outras vezes. Depois fugiu abandonando a mochila no local. “Ronne” tinha acabado de chegar ao estabelecimento no seu veículo Fiat Siena de cor branca e tinha deixado a cadeia pública há uma semana. Ele respondia por crimes de assaltos, ameaças, furtos, lesão corporal, porte de arma de fogo, homicídio, receptação, violência doméstica e já tinha sido vítima de três tentativas de homicídios.
No dia 20 de outubro de 2016 ele trabalhava como açougueiro quando foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado. De acordo com os autos, no dia 15 de janeiro de 2005, em um bar no bairro João Cabral, o mesmo matou a tiros Edilson Lopes Firmino, o “Pardal”, com a ajuda de um adolescente. O motivo foi o fato da vítima estar se aproximando da ex-namorada de “Ronne” o qual bebia neste bar perto da casa dela para onde “Pardal” foi convidado a beber.
Já no dia 6 de junho de 2007 o pai de “Ronne”, no caso Raimundo de Souza Louro, o “Raimundo Mão na Faca”, foi morto a tiros no seu espetinho no bairro Frei Damião. Ele estava na barraca com o filho quando desafetos de “Ronne” chegaram e o genitor pediu para que se retirassem. Não demorou e “Chimbica”, “Tonho” e “Pedrinho” retornaram num veículo Ford Del Rey quando atiraram matando Raimundo enquanto o seu filho escapou ileso.
Este foi o primeiro homicídio do mês de maio em Juazeiro e o 21º do ano no município ou 21,4% em relação aos 98 registrados ano passado. O último deste ano tinha acontecido no dia 24 de abril quando o comerciante Cícero Ivan dos Santos, de 31 anos, que residia no bairro Pirajá, foi morto a tiros na Avenida Castelo Branco (Tiradentes). Ele dirigia o seu carro ao lado da esposa e filha quando foi surpreendido pelos disparos.
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