Dos 5.623 profissionais de saúde diagnosticados com o novo Coronavírus no Ceará, 4.539 (80,7%) já conseguiram se recuperar, aponta o Integrasus. O Estado ainda investiga 6.517 casos. Entre os trabalhadores mais afetados, estão os técnicos ou auxiliares, que correspondem a 28,55% dos registros.
“Durante esta pandemia, a segurança e a proteção das equipes de saúde são fundamentais”, afirma Simone Casabianca-Aeschlimann, chefe da Delegação Regional do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). "Somos seres humanos, sujeitos aos mesmos fatores de risco de qualquer pessoa, não somos máquinas. A escassez de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) e o subdimensionamento das equipes também contribuem para o agravamento da pandemia entre profissionais de Enfermagem”, complementa Manoel Neri, presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
Esta semana, o Governo do Ceará abriu um edital para contratação de empresas especializadas na produção de produtos como material médico hospitalar e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). Os interessados devem apresentar propostas até sexta-feira (29) com a documentação necessária.
Em Brasília, a Câmara dos Deputados aprovou projeto que possibilita o pagamento de uma compensação estimada em R$ 50 mil aos profissionais de saúde por morte ou incapacidade de trabalhar após contaminação pelo novo Coronavírus. O texto ainda deve passar pelo Senado Federal. “Em função dessa interação direta e constante com diversas pessoas infectadas pelo Coronavírus, [os trabalhadores da saúde] estão expostos a uma carga viral extremamente elevada, tornando-os mais suscetíveis a desenvolver formas mais graves de Covid-19, que podem, inclusive, levar ao óbito. Causa preocupação, também, o grande número de profissionais de saúde infectados que necessitam de internação, o que tem aumentado ainda mais a superlotação dos leitos hospitalares”, afirmou o deputado Mauro Nazif (PSB).
Com informações Cnews
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