O uso de plasma de pacientes curados de Covid-19 para realizar tratamento experimental em casos graves da doença foi autorizado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para o consórcio dos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e Universidade de São Paulo. As unidades vão poder fazer os testes clínicos com o material, já utilizado nos Estados Unidos e na China com demonstração de eficácia, segundo informações do G1.
O plasma se trata da parte líquida do sangue, que vai ser retirada de pacientes recuperados.
Esse método já foi usado em outros surtos de doenças, como a pandemia do vírus influenza H1N1, que ocorreu entre 2009 e 2010; a epidemia de Síndrome Aguda Respiratória (chamada de Sars-CoV-1), em 2003; e a epidemia de síndrome respiratória do Oriente médio (Mers-CoV), de 2012, de acordo com o G1.
A intenção dos pesquisadores é diminuir o fluxo de doentes nas Unidades de Terapia Intensivas (UTI), o que pode provocar um colapso no sistema de saúde, umas das principais preocupaç ões das autoridades competentes à frente das ações de combate ao novo coronavírus.
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