Os policiais militares do estado do Ceará voltaram aos trabalhos na manhã desta segunda-feira (02), após 13 dias de paralisação. Na noite deste domingo (01) eles resolveram aceitar a proposta feita pela comissão especial formada por membros dos três poderes estaduais e representantes da categoria. Os principais pontos da proposta são:
Os policiais militares contarão com o apoio de instituições extragovernamentais, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública e Exército;
Os agentes terão direito a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, e acompanhamento das instituições de apoio;
O governo do Ceará não vai transferir policiais para o interior do estado em um prazo de 60 dias, contados a partir do fim do motim;
Revisão de todos os processos adotados contra policiais militares durante a paralisação;
Garantia de investimento de R$ 495 milhões com o salário de policiais até 2022;
Desocupação de todos os batalhões onde havia policiais amotinados até 23h59 deste domingo;
Os policiais militares devem retornar ao trabalho às 8h desta segunda-feira, dia 2 de março
A votação entre a categoria foi presidida pelo ex-deputado federal Cabo Sabino, que estava a frente do movimento paredista, tendo a maioria optado pelo fim da paralisação. O principal ponto reivindicado pelos policiais que era a Anistia, não foi concedido pelo Governo do Ceará.
Durante a paralisação da PM, o Exército, a Força Nacional e a Polícia Civil garantiram a segurança da população cearense, mesmo assim os índices de criminalidade no estado cresceram consideravelmente.
Com informações do Monólitos Post.
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