Seguindo uma tendência mundial, Hospitais do Ceará começaram a utilizar, ainda de forma incipiente, medicamentos com as substâncias hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento de pacientes internados com o diagnóstico da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Isso não quer dizer, porém, que qualquer pessoa pode ou deve tentar adquirir as medicações. O momento é de cautela, sobretudo, pelos efeitos colaterais e escassez do produto, que já é aplicado no tratamento de outras doenças, como destacou o médico infectologista e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Anastácio Queiroz.
Em entrevista ao Sistema Verdes Mares, o especialista afirmou que os resultados preliminares têm sido positivos e animadores, mas é preciso que a população haja com muito cuidado. "Qualquer medicação que tenha uma ação, é esperança. Mas é importante enfatizar que não existe um tratamento para todo mundo. Qualquer medicamento existe aquele grupo que não vai responder bem. E é preciso também utilizar esses medicamentos com certo cuidado, porque são medicamentos que têm efeitos colaterais”, explicou.
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