No Rio, o barulho das panelas e gritos de "fora Bolsonaro" foram ouvidos em Capacabana, Botafogo, Humaítá e Catete.
As manifestações de panelas ganharam força durante reportagem sobre a pandemia do novo coronavírus, que tem afetado a vida da população nas grandes cidades brasileiras, e continuaram após o término do programa.
A doença deixou a primeira morte no país nesta manhã, e, segundo o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, já existem 8.919 casos suspeitos em território nacional.
A edição do JN não teve a aparição de Bolsonaro, mas as recentes declarações do presidente podem ter incitado os protestos. Mais cedo, ele comparou a Itália, onde as mortes em decorrência do Covid-19 ultrapassam as 2,5 mil, a Copacabana e o coronavírus à gravidez.
— Pelo que parece, não tenho certeza, pela última informação que eu tive, que está faltando confirmação. Agora a Itália é uma cidade... é um país parecido com o bairro de Copacabana, onde cada apartamento tem um velhinho ou um casal de velhinhos. Então, são muito mais sensíveis, morre mais gente — declarou o presidente.
Reforçando o que vem defendendo nos últimos dias, Bolsonaro disse que "a gente não pode ter histeria", argumentando que se "ficar todo mundo maluco, as consequências serão as piores possíveis".
— Tem locais em alguns países que já têm saques acontecendo, isso pode vir para o Brasil, pode ter aproveitamento político em cima disso, a gente não quer pensar nisso daí, mas tem que ter calma. Vai passar. Desculpa aqui, é como uma gravidez, um dia vai nascer a criança. E o vírus ia chegar aqui um dia, acabou chegando.
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