Segundo a Polícia Civil, criminosos pediram chave do cofre para Shirley Gonçalves da Silva, 37, mas filho caçula começou a chorar e ladrões atiraram contra a mulher. Família chegava de um jantar quando foi surpreendida.
Uma empresária de 37 anos foi morta a tiros na frente dos dois filhos durante assalto na casa da família, nesta quinta-feira (4), em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil, os criminosos pediram a chave do cofre para Shirley Gonçalves da Silva, mas o caçula da mulher, de 2 anos, começou a chorar e, irritados, os ladrões atiraram contra ela.
Shirley Gonçaves da Silva é morta com um tiro em Aparecida de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O primo de Shirley, que não quis ser identificado, disse que os criminosos tiraram a vida de uma mulher exemplar, que se dedicava ao trabalho e à família. A vítima era dona de um restaurante na capital.
“A Shirley era uma menina muito humilde, uma menina muito trabalhadora, trabalhava de domingo a domingo. ‘Supermãe’. Pessoa muito alegre, muito carinhosa, família, entendeu? Eles tiraram a vida de uma pessoa linda, maravilhosa”, disse o primo.
O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira, na casa em que Shirley morava com o marido e dois filhos, na Rua Gago Coutinho, no Setor Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia. Conforme relataram parentes, a família havia saído para jantar fora e, ao chegar em casa, foi surpreendida por assaltantes que já estavam dentro da casa.
“Nós esperamos justiça e que o país mude agora né, que o povo pense, que estas leis mudem, porque não dá para continuar deste jeito não, é muito sofrimento”, desabafou o primo.
O corpo de Shirley foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia e, segundo o órgão, foi liberado para a família por volta das 7h desta quinta-feira.
O caso está sendo apurado pelo Grupo de Investigações de Homicídios (GIH). Conforme apurou a TV Anhanguera, a principal suspeita é que tenha sido um latrocínio.
A corporação investiga se os assaltantes tinham informações privilegiadas sobre a existência de um cofre dentro da casa. Nenhum detalhe foi divulgado, segundo o GIH, para não prejudicar as investigações.
Fonte: G1
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