Em entrevista, mãe afirmou que homem tentou impedir denúncia de estupro. Ela se diz culpada e espera que o ex seja encontrado e preso. A mãe da adolescente de 13 anos morta a facada pelo pai, Tamires Tanzi, pede justiça e espera que o ex-companheiro seja encontrado e preso. Em entrevista à TV TEM, afiliada da Rede Globo, ela afirmou que o homem chegou à casa da família durante a madrugada com o objetivo de convencer a filha a retirar uma denúncia de estupro. Tamires conta que o pai da jovem estava calmo, mas a situação mudou quando ele começou a pedir para a menina voltar atrás e ela se negou. “Ele queria que ela mentisse, que ela falasse que ele não tinha feito nada com ela. Nisso ele foi ficando nervoso”, disse a mãe da jovem na entrevista. De acordo com ela, após deixar a penitenciária, Horácio Nazareno Luca arrombou uma porta e conseguiu entrar na residência da família. No entanto, não parecia representar uma ameaça naquele momento, segundo relatou a mulher. “Ele estava calmo, conversando. Até pediu desculpa para a filha dele. Eles se abraçaram e até choraram juntos”, disse A primeira a ser agredida foi a mãe. Ela contou que escondeu o celular, mas o homem encontrou, com medo que eu ligasse para a polícia.”Ele me grudou pela garganta e depois me deu um murro no nariz”, relembra a mulher. Depois da agressão, a mãe conseguiu fugir de Horácio e correu para uma casa vizinha, onde pegou um telefone emprestado e chamou a polícia. Durante esse período em que se ausentou, deixando a filha de 13 anos e o filho de 6 anos, o agressor partiu contra a menina e a esfaqueou. Antes disso, ele trancou o filho em um quarto. Segundo disse a mãe, a criança ouviu a agressão contra a irmã. O menino conseguiu fugir por outra porta que tinha no quarto e que dava para a área externa da casa. “Meu sentimento é de culpa, porque se eu não tivesse saído correndo de lá… não sei. Na hora do nervosismo a reação da gente não se explica. A minha reação foi sair correndo para pedir ajuda”, diz. O homem foi preso em junho deste ano por um mandado expedido pela Justiça devido à condenação de oito anos por estupro contra a cunhada dele em 2010, que tem transtorno mental. Enquanto esteve na cadeia, de junho até terça-feira (2), a família descobriu que ele também tinha abusado da filha em 2017.
Matéria do Metrópoles
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