Francisco Luciano e Edileudo da Silva Farias foram mortos com tiros de pistola (Foto: Naval Sarmento)
A Polícia investiga um possível acerto de contas, que terminou com um
duplo homicídio no município de Redenção (distante 60 km de Fortaleza). O
crime aconteceu na noite de terça-feira (13). As vítimas estavam na Rua
Capitão Júlio Solon, no bairro Boa Fé, quando foram abordados por
homens em um veículo modelo sedan. Segundo o relato de populares, o
carro com quatro ocupantes que estava rondando a região, foi visto se
retirando do local do crime.
Os ocupantes do veículo atingiram Francisco Luciano da Silva Oliveira,32, pelas costas com uma pistola Ponto 40. Poucos metros depois, em um campo de futebol, a segunda vítima foi executada. Trata-se de Edileudo da Silva Farias,30, o "Leudo" que levou três tiros na cabeça.
De acordo com o subtenente Barbosa, da 2ª Cia do 4º BPM, o alvo da execução seria apenas Edileudo da Silva, que respondia pelo artigo 157(roubo), 121(homicídio) e 188 (Lei Maria da Penha) e que, de acordo com as investigações da Polícia, estaria envolvido no último assalto ao banco de Baturité.
MotivaçãoSegundo informações da Polícia, inicialmente, duas hipóteses estão sendo analisadas. A primeira suspeita é de que Leudo teria se desentendido com o grupo que realizou o assalto ao banco por conta da partilha do dinheiro. A outra possível motivação, ainda associada ao assalto, é de que ele teria repassado informações para a Polícia, entregando alguns membros do grupo que realizou a ação no banco.
A outra vítima, Francisco Luciano, não tinha passagens pela Polícia e pode ter morrido como queima de arquivo, por ter presenciado a morte de Leudo.
Conforme o subtenente Barbosa, apesar de estas duas linhas de raciocínio serem bem lógicas, o caso está sendo investigado pela Delegacia Municipal de Redenção. Além da motivação do crime, a Polícia procura identificar os autores que fugiram sem ser reconhecidos.
Após a denúncia da execução, policiais da 2ªCia do 4º BPM e do Batalhão de Polícia de Choque, realizaram diligências em busca do carro com os suspeitos.
Fonte: Diário do Nordeste
Os ocupantes do veículo atingiram Francisco Luciano da Silva Oliveira,32, pelas costas com uma pistola Ponto 40. Poucos metros depois, em um campo de futebol, a segunda vítima foi executada. Trata-se de Edileudo da Silva Farias,30, o "Leudo" que levou três tiros na cabeça.
De acordo com o subtenente Barbosa, da 2ª Cia do 4º BPM, o alvo da execução seria apenas Edileudo da Silva, que respondia pelo artigo 157(roubo), 121(homicídio) e 188 (Lei Maria da Penha) e que, de acordo com as investigações da Polícia, estaria envolvido no último assalto ao banco de Baturité.
MotivaçãoSegundo informações da Polícia, inicialmente, duas hipóteses estão sendo analisadas. A primeira suspeita é de que Leudo teria se desentendido com o grupo que realizou o assalto ao banco por conta da partilha do dinheiro. A outra possível motivação, ainda associada ao assalto, é de que ele teria repassado informações para a Polícia, entregando alguns membros do grupo que realizou a ação no banco.
A outra vítima, Francisco Luciano, não tinha passagens pela Polícia e pode ter morrido como queima de arquivo, por ter presenciado a morte de Leudo.
Conforme o subtenente Barbosa, apesar de estas duas linhas de raciocínio serem bem lógicas, o caso está sendo investigado pela Delegacia Municipal de Redenção. Além da motivação do crime, a Polícia procura identificar os autores que fugiram sem ser reconhecidos.
Após a denúncia da execução, policiais da 2ªCia do 4º BPM e do Batalhão de Polícia de Choque, realizaram diligências em busca do carro com os suspeitos.
Fonte: Diário do Nordeste
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Bandidos disparam fuzis em comemoração durante torneio amador de futebol em comunidade do Rio
Ao lado do alambrado, a torcida vibra. Com uniforme da seleção
brasileira e chuteiras laranjas, o principal atacante do Vila Aliança
Clube — equipe local de um campeonato de futebol amador organizado na
comunidade homônima, em Bangu, na Zona Oeste do Rio — se prepara para
bater um pênalti na semifinal da 1ª Copa de Futebol de Vila Aliança.
Convertida a cobrança, o autor do gol corre em direção ao público para
festejar. Mas não se ouvem fogos na comemoração: o som que marca a festa
para a equipe da casa é o das rajadas de tiros. Em meio a torcedores,
homens armados disparam fuzis durante pelo menos 35 segundos. Toda a
cena, ocorrida em 4 de maio deste ano, um domingo antes do Dia das Mães,
foi registrada em vídeo. As imagens foram enviadas para o WhatsApp do
EXTRA (21 99809-9952 e 21 99644-1263).
O vídeo tem 40 segundos de duração e mostra pelo menos cinco criminosos armados efetuando os disparos para o alto. Eles também vestem camisas do Brasil, e alguns ainda usam os meiões e chuteiras, como se tivessem acabado de deixar o gramado. Outro homem, mais velho e acima do peso, veste uma blusa semelhante, mas na cor azul e com o número 9 nas costas. Ele ostenta joias e um relógio dourado.
Ao redor, dezenas de homens — na maioria jovens de bermuda, camisa polo, chinelo, boné e cordões de ouro — parecem encarar com naturalidade os disparos. Alguns chegam a tapar os ouvidos por causa do barulho, mas ninguém corre ou ameaça deixar o local. O campo fica numa praça localizada na área conhecida como Tiroteio, no Caminho do Lúcio. Já os tiros são disparados em uma quadra de cimento ao lado, separada do campo por um alambrado.
A copa era divulgada por uma página no Facebook até o fim da noite de ontem, quando — após tentativa de contato do EXTRA com os organizadores — o endereço foi apagado. Em 16 de março, uma postagem informava que a rodada do torneio foi suspensa “por motivo de um forte tiroteio na comunidade”.
Fuzis AR-15, AK-47 e FALNas imagens, é possível ver pelo menos cinco armas. De acordo com o especialista Vinícius Cavalcanti, é possível identificar três tipos de fuzis — AR-15, AK-47 e FAL.
— São todos armamentos militares de uso restrito, vindos de fora do país. Mostra um grande poder de fogo desses criminosos, mas não vemos nenhuma grande novidade nessas armas que aparecem. Não há nenhuma surpresa — comentou Vinícius.
O especialista chamou atenção, no entanto, para uma luneta acoplada no fuzil do jogador que usa a camisa 26.
— Isso proporciona uma grande precisão no tiro que ele vier a disparar — explica.
O ex-comandante do 14º BPM (Bangu), tenente-coronel Gláucio Moreira da Silva, que foi exonerado na úlima segunda-feira do cargo, afirmou que não teve qualquer informação sobre um torneio de futebol na Vila Aliança envolvendo bandidos ou facções criminosas da região. Ele frisou ainda a atuação do batalhão na região. Segundo o tenente-coronel, no último dia 12, foi preso o traficante conhecido como Douglas Carvalho Medeiros, de 35 anos, conhecido como Zidane por sua fama de bom jogador de futebol.
— Realmente não tivemos conhecimento desse episódio. Temos feito prisões e apreensões de fuzis na Vila Aliança — comentou Gláucio, que apesar de exonerado, ontem ainda estava no comando do 14º BPM.
Apoio de traficanteO Vila Aliança Clube seria apoiado pelo traficante Rafael Alves, conhecido como Peixe, apontado como o principal chefe do tráfico na comunidade de Bangu. Outros cabeças da mesma facção criminosa, entretanto, também organizaram suas próprias equipes. A escolha do elenco seria feita através da oferta de regalias ou até mesmo intimidando moradores da favela.
Foragido da JustiçaPeixe, de 31 anos, encontra-se foragido. Entre outras acusações, ele responde por assalto a mão armada, formação de quadrilha e associação para o tráfico. O Disque-Denúncia (2253-1177) oferece recompensa de mil reais por informações que levem a sua localização. Ele chegou a ser detido em março de 2008, mas não retornou ao presídio após obter o regime semi-aberto em julho de 2009.
Vizinha ocupadaEm 16 de março, ocasião em que uma rodada do campeonato foi suspensa por “forte tiroteio”, um ônibus chegou a ser incendiado depois de um confronto entre policiais e traficantes. Três dias antes, a comunidade vizinha da Vila Kennedy, também em Bangu, havia começada a ser ocupada por militares para viabilizar a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora.
Fonte: Extra
O vídeo tem 40 segundos de duração e mostra pelo menos cinco criminosos armados efetuando os disparos para o alto. Eles também vestem camisas do Brasil, e alguns ainda usam os meiões e chuteiras, como se tivessem acabado de deixar o gramado. Outro homem, mais velho e acima do peso, veste uma blusa semelhante, mas na cor azul e com o número 9 nas costas. Ele ostenta joias e um relógio dourado.
Ao redor, dezenas de homens — na maioria jovens de bermuda, camisa polo, chinelo, boné e cordões de ouro — parecem encarar com naturalidade os disparos. Alguns chegam a tapar os ouvidos por causa do barulho, mas ninguém corre ou ameaça deixar o local. O campo fica numa praça localizada na área conhecida como Tiroteio, no Caminho do Lúcio. Já os tiros são disparados em uma quadra de cimento ao lado, separada do campo por um alambrado.
A copa era divulgada por uma página no Facebook até o fim da noite de ontem, quando — após tentativa de contato do EXTRA com os organizadores — o endereço foi apagado. Em 16 de março, uma postagem informava que a rodada do torneio foi suspensa “por motivo de um forte tiroteio na comunidade”.
Fuzis AR-15, AK-47 e FALNas imagens, é possível ver pelo menos cinco armas. De acordo com o especialista Vinícius Cavalcanti, é possível identificar três tipos de fuzis — AR-15, AK-47 e FAL.
— São todos armamentos militares de uso restrito, vindos de fora do país. Mostra um grande poder de fogo desses criminosos, mas não vemos nenhuma grande novidade nessas armas que aparecem. Não há nenhuma surpresa — comentou Vinícius.
O especialista chamou atenção, no entanto, para uma luneta acoplada no fuzil do jogador que usa a camisa 26.
— Isso proporciona uma grande precisão no tiro que ele vier a disparar — explica.
O ex-comandante do 14º BPM (Bangu), tenente-coronel Gláucio Moreira da Silva, que foi exonerado na úlima segunda-feira do cargo, afirmou que não teve qualquer informação sobre um torneio de futebol na Vila Aliança envolvendo bandidos ou facções criminosas da região. Ele frisou ainda a atuação do batalhão na região. Segundo o tenente-coronel, no último dia 12, foi preso o traficante conhecido como Douglas Carvalho Medeiros, de 35 anos, conhecido como Zidane por sua fama de bom jogador de futebol.
— Realmente não tivemos conhecimento desse episódio. Temos feito prisões e apreensões de fuzis na Vila Aliança — comentou Gláucio, que apesar de exonerado, ontem ainda estava no comando do 14º BPM.
Apoio de traficanteO Vila Aliança Clube seria apoiado pelo traficante Rafael Alves, conhecido como Peixe, apontado como o principal chefe do tráfico na comunidade de Bangu. Outros cabeças da mesma facção criminosa, entretanto, também organizaram suas próprias equipes. A escolha do elenco seria feita através da oferta de regalias ou até mesmo intimidando moradores da favela.
Foragido da JustiçaPeixe, de 31 anos, encontra-se foragido. Entre outras acusações, ele responde por assalto a mão armada, formação de quadrilha e associação para o tráfico. O Disque-Denúncia (2253-1177) oferece recompensa de mil reais por informações que levem a sua localização. Ele chegou a ser detido em março de 2008, mas não retornou ao presídio após obter o regime semi-aberto em julho de 2009.
Vizinha ocupadaEm 16 de março, ocasião em que uma rodada do campeonato foi suspensa por “forte tiroteio”, um ônibus chegou a ser incendiado depois de um confronto entre policiais e traficantes. Três dias antes, a comunidade vizinha da Vila Kennedy, também em Bangu, havia começada a ser ocupada por militares para viabilizar a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora.
Fonte: Extra
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