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| Foto: Gustavo Pellizzon/Thiago Gadelha/Daniel Roman |
A tradição católica de representar em estátuas figuras importantes para a religião ganha, no Ceará, outra proporção – literalmente. O Estado tem, pelo menos, oito imagens de santos “gigantes” em sete cidades, monumentos que atraem fiéis de todos os pontos do Brasil.
A grandiosidade combina com a fé. Para Christian Dennys, pesquisador da Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutor em Geografia Humana, representar os santos em proporções imensas, para além dos oratórios dentro de casa, segue uma lógica de representação de poder, de “agigantamento” do divino.
“É a imitação dos prédios e monumentos, das formas de poder representadas nas cidades, em palácios e estruturas como Torre Eiffel e Estátua da Liberdade. Nas tradições medievais, isso era considerado heresia. Hoje, é tradição.
O inaugural disso no Brasil foi o Cristo Redentor, de 1931, e passou a influenciar a valorização do gigantesco”, contextualiza.
Com informações do Diário do Nordeste.

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