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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

PF vê possibilidade de Bolsonaro pular muro de casa, diz colunista

 Corporação teria feito estudo da vizinhança do ex-presidente.


A Polícia Federal (PF) teria elaborado um estudo sobre o condomínio onde mora o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e concluiu que ele poderia pular o muro de vizinhos e sair escondido em um veículo até a Embaixada dos Estados Unidos, a cerca de 10 minutos do local. As informações foram divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

De acordo com Bergamo, os agentes produziram croquis a partir de imagens de drones e teriam identificado que a residência do ex-presidente tem dois vizinhos nas laterais e três nos fundos. Por conta disso, segundo a colunista, a vigilância dos policiais conseguiria observar eventuais tentativas de pular os muros laterais, mas não teria visão da parte traseira do imóvel.

Dessa forma, conforme a jornalista, Bolsonaro poderia acessar a casa de um vizinho, entrar em um carro, se abaixar e sair sem ser revistado na portaria, visto que os automóveis não estavam sendo revistados. Na última semana, por sinal, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, chegou a pedir a colocação de agentes dentro da casa do líder conservador.


DECISÃO DE MORAES

Neste sábado (30), houve uma mudança no quadro de vigilância sobre Bolsonaro após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou que os agentes da Polícia Penal do Distrito Federal deverão realizar checagens nos veículos, incluindo nos porta-malas, além de identificar os motoristas e passageiros que estiverem a bordo. Os dados terão de ser encaminhados à Justiça diariamente.

A decisão do ministro ocorreu no âmbito da autorização dada por ele de que a área externa da residência de Bolsonaro, em Brasília (DF), seja acompanhada por monitoramento presencial da Polícia Penal. A medida atendeu a um posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que na última segunda-feira (25) sugeriu reforço no controle, mas sem agentes no interior da casa.

(Pleno News)

Tarcísio diz que, se for presidente, 1º ato é indulto a Bolsonaro

Governador, no entanto, nega candidatura presidencial.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que sua primeira medida se vier a ser presidente da República seria conceder um indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele foi questionado se concederia o indulto em entrevista ao Diário do Grande ABC, publicada nesta sexta-feira (29).

– Na hora. Primeiro ato [o indulto]. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado – afirmou.


Ele voltou a negar, porém, a intenção de se candidatar à Presidência em 2026.

– Eu não sou candidato à Presidência, vou deixar isso bem claro. Todo governador de São Paulo é presidenciável, pelo tamanho do estado, um estado muito importante. Mas vamos pegar na história recente qual foi o governador de São Paulo que se tornou presidente da República: o último foi Jânio Quadros e o penúltimo foi Washington Luís – afirmou.

Tarcísio também disse que não confia na Justiça e que não vê elementos para a condenação de Bolsonaro, que começa a ser julgado por suposta tentativa de golpe na próxima terça-feira (2) no Supremo Tribunal Federal (STF).

– Não acredito em elementos para ele ser condenado, mas infelizmente hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo que a gente tem visto – disse.

O governador ainda defendeu a anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado e a “prerrogativa” do Congresso em construir uma “solução política”.

– A gente tem falado com partidos, acredito muito em uma saída política via Congresso, e o Congresso tem que ter sua prerrogativa respeitada para construir uma solução política. Essa solução (anistia) não é novidade, esteve presente em outros momentos do Brasil – declarou, citando episódios desde revoltas do período colonial até o movimento de 64.

Na entrevista, Tarcísio ainda cobrou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que paute a anistia. Ele não citou Motta nominalmente.

– Entendo que os presidentes da Casa têm que submeter isso à vontade do plenário, e não pode ter interferência de outro poder.

*AE   via https://www.sobral24horas.com/2025/08/tarcisio-diz-que-se-for-presidente-1.html

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