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| Fábio Audi / Divulgação |
Ainda que tenha sido aos 20 anos que a cearense Larissa Goes reconheceu-se como artista — momento marcado pela oportunidade de uma participação na primeira fase da novela “Velho Chico”, da TV Globo, em 2016 —, a construção de uma trajetória dedicada ao fazer artístico se delineava desde a infância.Foto:
Traçando um panorama de memórias que vai da primeira lembrança de uma apresentação — ocorrida aos cinco ou seis anos, com um grupo de dança da igreja — ao destaque atual vivenciado por ela na novela “Guerreiros do Sol”, da Globoplay, a atriz partilha ao Verso memórias do percurso profissional e celebra a repercussão da personagem Petúnia.
Na conversa, ela ainda adianta projetos futuros, que incluem uma nova série na qual interpretará a cantora Téti, um dos ícones da música cearense, e filmes que vão de animação a documentário.
Contato estimulado pela mãe
“Tenho vagas lembranças, mas todo o contato que tive com qualquer atividade artística na infância se deu por iniciativa da minha mãe, que sempre me matriculava em atividades onde ela visse acesso gratuito”, contextualiza Larissa.
Seja por ainda ser muito pequena ou pela realidade financeira da época, que define como “precarizada”, a hoje atriz reconhece que sequer pensava na arte como uma “ferramenta, social, econômica e estrutural”.
Com o tempo, foi aprendendo a ter mais contato com experiências artísticas tanto como público, quanto fazedora. “Passei a ir ao teatro somente depois que comecei a fazer teatro, o que ocorreu em razão de um primeiro acesso, um curso gratuito no bairro onde eu morava”, ressalta.
Foi a partir da formação na Casa da Comédia Cearense, ligada ao célebre grupo de artes cênicas do Estado, que começou o processo para que Larissa se reconhecesse, enfim, como artista.
Apesar dos contatos, desafios ainda se somavam no caminho. “Uma sucessão de bons acontecimentos me levaram a este caminho na infância, mas ainda assim demorei pra conceber que esta seria a minha trajetória de vida”, afirma.
“Na adolescência conheci outros equipamentos de cultura, mas nem sempre pude ocupá-los porque muitas vezes não tinha dinheiro para pagar passagem frequentemente para fazer um curso regular”, aponta.
Com informações do Diário do Nordeste.

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