Com oito homicídios em seis bairros e uma localidade rural, o mês de agosto teve um assassinato a mais que julho ou 14% de acréscimo. Já na comparação com agosto de 2023 foram quatro a mais, pois, naquele período do ano passado, tivemos quatro ou acréscimo de 100%. Assim, são quatro homicídios em janeiro, seis em fevereiro, 18 em março, nove em abril, oito em maio, cinco em junho, sete em julho e oito no mês passado.
Segundo levantamento feito pelo Site Miséria, em agosto os bairros onde houve o registro de homicídios foram Frei Damião (02 ou participação de 25%), Juvêncio Santana, Limoeiro, Triângulo, João Cabral, São Miguel e o Sítio Sabiá com um cada. Já no acumulado do ano, o bairro João Cabral segue como o mais violento com 12 homicídios de um total de 65 ou 18,5% da matança em Juazeiro.
O mês de agosto fez o ano ficar ainda mais violento. Em 2023, eram 55 homicídios contra 65 este ano ou dez a mais representando um acréscimo de 18% na violência. Eis a relação dos homicídios registrados no decorrer do mês passado em Juazeiro:
Dia 03 – Alexsandro Antonio dos Santos, de 35 anos, o “Alex”, que residia na Rua Juarez Távora (Juvêncio Santana), foi morto a tiros por dois homens numa moto quando estava sentado numa cadeira na calçada de casa. Ele respondia procedimentos por violência doméstica, assalto e arrombamento.
Dia 09 – Rafael Medeiros da Silva, de 27 anos, o “Rafinha” que residia na Rua Ozana Pereira (Romeirão), foi morto a tiros na Praça da UPA Limoeiro de onde a vítima tinha acabado receber atendimento. Ele respondia por oito furtos, dois assaltos, duas lesões corporais, mais dois por tráfico de drogas, porte de arma de fogo e violência doméstica.
Dia 10 – Michael Jakcson da Silva Souza, de 19 anos, que residia na Rua Joaquim dos Santos Rodrigues do Loteamento Zé Nery (Bairro Aureliano Pereira) e era envelopador, morreu na UPA Limoeiro após ser esfaqueado. Ele comemorava o aniversário e foi deixar uma amiga em casa no bairro Triângulo. Perto do local terminou esfaqueado por um menor de 17 anos (ex-namorado dela) o qual foi apreendido no bairro Triângulo. A vítima não respondia procedimentos criminais.
Dia 13 – Carlos Kelvis dos Santos, de 30 anos, o “Bolado” que residia na Rua Todos os Santos (João Cabral) e era barbeiro, foi morto a tiros. Ele era dono do Salão Bolado Cortz e não respondia procedimentos criminais aparendo num único procedimento como vítima do furto de sua moto.
Dia 15 – Victor da Silva Souza, de 24 anos, o “Vitinho” ou “Mocotó”, que residia na Rua Oswaldo Jucá Neto (Frei Damião), foi morto a tiros. Os disparos partiram do interior da quadra de esportes na Rua Renan Carvalho da localidade Baixa da Raposa naquele bairro e ele não respondia procedimentos criminais.
Dia 17 – Eduardo Batista, de 42 anos, que residia na Rua Emília Vitorino (Frei Damião) e era borracheiro, foi morto a tiros dentro de uma casa na Rua Raimundo João Gonçalves naquele bairro com disparos efetuados a partir da janela. Ele respondia por porte de arma, violência doméstica, lesões corporais, ameaça, danos e contravenção penal.
Dia 17 – Diego Amâncio Silva, de 28 anos, que residia na Rua São Jorge (São Miguel), morreu no HRC. Ele tinha sido espancado na via pública, não tão distante de casa, no dia 18 de outubro de 2023 e ficou entre idas e vindas ao hospital. Retornou ao HRC dia 26 de julho e o quadro clínico só se agravou até sua morte. Diego respondia único procedimento por ameaça em dezembro de 2019.
Dia 30 – Luiz Gabriel Araújo da Silva, de 17 anos, que residia na Rua Luiz Galvão Pereira (Bairro Timbaúbas), foi morto a tiros no Sítio Sabiá na zona rural do município. Estava sem documentos e o corpo só depois identificado na Pefoce.
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