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domingo, 4 de agosto de 2024

Presos rendem policiais, roubam armas e fogem de presídio de Itaitinga/CE


Policial penal teria sido algemado e amordaçado. Também teria ocorrido tiroteio entre os fugitivos e os agentes. Forças de seguranças realizam buscas.

Vários presos fugiram na noite deste sábado, 3 de agosto, da Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga2), localizada em Itaitinga (Região Metropolitana de Fortaleza). O número de fugitivos ainda não foi confirmado.

Além de fugirem, os presos renderam policiais penais e subtraíram armas de fogo. Um incêndio também é registrado nas proximidades do completo. As causas ainda são apuradas.

Informações repassadas pelo Sindicato dos Policiais Penais e Servidores do Sistema Penitenciário do Ceará (Sindppen-Ce) apontam que a fuga ocorreu por volta das 19h20min.

Conforme informado, um policial penal foi rendido pelos presos no momento em que trancava um interno em uma cela. Ele levou um golpe conhecido como mata-leão e foi ameaçado com armas artesanais ("cossocos") e uma pistola.

Além disso, o policial teria sido algemado e amordaçado. Outros dois agentes também foram rendidos pelos presos, divulgou o Sindppen.

Em seguida, os presos subtraíram armas e coletes e fugiram.

De acordo com o Sindppen, na fuga, os presos atiraram contra policiais penais, que revidaram. Ainda não há informações confirmadas sobre quantos presos conseguiram fugir. O POVO apurou que parte deles foi recapturada.

Dezenas de policiais penais e militares foram acionados para as buscas aos fugitivos. Helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) também auxilia nas diligências.

O POVO procurou a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), que disse, por meio de assessoria de comunicação, estar apurando a ocorrência. A matéria será atualizada assim que houver retorno.

A presidente do Sindppen-CE, Joélia Silveira, divulgou vídeo em que disse que a situação estava controlada na UPPOO II. Os policiais mantidos reféns foram liberados e apresentam escoriações, disse a presidente.

Ela denunciou ainda um baixo efetivo de policiais, o que geraria "insegurança" nas unidades prisionais. "É uma tragédia anunciada há muito tempo", afirmou.

O POVO

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