Foto Fabiane de Paula |
Os números de 2023 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador da qualidade do ensino no país, foram divulgados na manhã desta quarta-feira (14), pelo Ministério da Educação (MEC). Conforme os dados preliminares apresentados no evento, o Ceará apresentou uma melhora nos índices de educação no Ensino Fundamental, mas o Ensino Médio não atingiu a meta.
Pela primeira vez, o levantamento é exposto sem comparação com metas predefinidas, já que elas só foram projetadas até o ano de 2021. No entanto, o MEC decidiu repeti-las para este ano.
Como a pesquisa é realizada a cada dois anos, este também é o primeiro Ideb divulgado após a edição de 2021, ano impactado pela pandemia da Covid-19, que interrompeu o crescimento histórico que os indicadores vinham tendo. Com a paralisação de aulas presenciais e a maioria de reprovações evitada, a qualidade do ensino foi comprometida.
O Ideb tinha metas diferentes para cada estado, município e escola, combinando informações de desempenho em provas de Língua Portuguesa e Matemática e taxas de aprovação ao fim de cada etapa de ensino: 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio.
Conforme o Inep, seguindo o exemplo nacional, o Ceará vivenciou movimentação de aproximação do Índice em relação a 2019, com tendência de crescimento. Nas demais etapas, houve tendência de estabilidade nos resultados.
O Estado obteve o melhor êxito da série histórica, iniciada em 2007, nos Anos Iniciais. O Estado atingiu nota de 6,6 - segunda melhor do país, atrás apenas do Paraná, com 6,7 -, superior à de 6,4 de 2019. Nacionalmente, nesta etapa, o Ideb previa nota 6,0.
Nos Anos Finais, cujo ciclo se encerra no 9º ano, a tendência foi de estabilidade. Repetindo 2021, o Ceará também atingiu a meta nacional de 5,5, superior ao 5,4 alcançado em 2019. Nessa etapa, o Estado empatou com Goiás e Paraná.
Já o Ensino Médio, mais uma vez, não atingiu a meta. Segundo o MEC, a meta nacional para 2021 era de 5,2, mas nenhum Estado obteve sucesso. O Ceará ficou com nota 4,3, a mesma de dois anos atrás e inferior ao 4,4 de 2019.
Com informações do Diário do Nordeste.
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