Um estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, revelou o que pode ser o caso do paciente com a mais longa infecção por coronavírus. Trata-se de um homem de 60 anos, que segue com a Covid-19 há mais de 470 dias. O paciente enfrenta um câncer linfático e sua condição imunocomprometida prejudica sua recuperação.
De acordo com os pesquisadores, o homem possui três sublinhagens diferentes do vírus em seu organismo. Para os cientistas, o patógeno vem sofrendo mutações genômicas no corpo do paciente duas vezes mais aceleradas que o normal.
Pessoas imunocomprometidas fazem parte do grupo de risco da Covid-19 e, por esse motivo, tiveram prioridade na ordem de vacinação. O sistema imune desses indivíduos não funciona adequadamente, o que afeta sua luta contra vírus e bactérias.
– Essa infecção crônica resulta em uma evolução e divergência acelerada do Sars-CoV-2, um mecanismo que pode potencialmente contribuir para o surgimento de variantes geneticamente diversas – diz o estudo, que ainda passará por revisão de pares.
Por Thamirys Andrade / Pleno News
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