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sexta-feira, 29 de julho de 2022

RELEMBRE O CASO DO RATO TREINADO PARA TRAFICAR DROGAS EM PRESÍDIO; VÍDEO

 

Cada dia que passa presidiários encontram maneiras inusitadas de traficarem drogas ou outros objetos ilícitos dentro da prisão. Em 2015, um caso relatado no Presídio de Barra Grota, em Araguaína, no norte do Tocantins, chamou a atenção por sua peculiaridade: a entrega de entorpecentes era feita por um rato.

À época, o então diretor do local, Gean Carlos Gomes, explicou que o roedor era usado como “ponte” entre os pavilhões. Um vídeo registrado por agentes de segurança mostra a ação do animal. De acordo com a Polícia Civil, o ratinho era tão domesticado que aceitava até mesmo um cafuné na cabeça.

"Eles amarraram uma linha de crochê no rabo do rato e usavam ele para levar [drogas e outros materiais] de um pavilhão ao outro. Quando o animal chegava no destino, o preso pegava o rato e puxava o cordão com os objetos", disse Gomes na época, conforme repercutido pelo portal de notícia G1 em 2015.

O diretor conta que a ação do roedor ajudava a possibilitar a comercialização de drogas no presídio. Porém, uma operação realizada no pavilhão A da Barra Grota acabou localizando e apreendendo 29 trouxas de maconha e 23 de cocaína.

O esquema foi descoberto porque os agentes perceberam que o rato caminhava de um pavilhão para o outro. Foi quando a Polícia percebeu que o pequeno roedor carregava algo preso em seu rabo.

Os agentes acompanharam a movimentação do bicho e após a captura veio a surpresa de que o rato estava domesticado e aceitava até cafuné”, completou Gean Carlos.

Após a constatação do esquema, o diretor de do Presídio de Barra Grota informou que o ratinho foi solto em um matagal próximo ao local. Além do mais, imagens do pavilhão foram analisadas para identificar o dono do animal.

Um dia do rato, o outro do gato

Apesar de inusitada, a tática de usar animais para o tráfico não é algo incomum. Em agosto de 2020, um gato foi detido na prisão de alta segurança de Welikada, no Sri Lanka, sob suspeita de contrabandear drogas para presidiários.

De acordo com as autoridades locais, os animais fariam parte do cartel de Angoda Lokka, que pertencia a um gangster de destaque no país, que foi encontrado morto semanas antes da apreensão.

Embora no Sri Lanka não exista nenhuma lei que determine a prisão de animais, o felino acabou sendo deixado, temporariamente, em uma sala de detenção. A Polícia local tinha esperança que o gato pudesse levá-los ao QG dos contrabandistas.

Entretanto, a história se tornou mais surreal ainda quando os guardas foram alimentá-lo: afinal, o astuto bichano conseguiu se espremer para sair da sala e fugiu por um vão da porta, depois saiu correndo pelo pátio e escapou pela cerca de segurança.

O felino contrabandista nunca mais foi visto novamente. Apesar do contratempo com o gatuno, a descoberta serviu para que a polícia aumentasse os esforços contra os traficantes que tentam contrabandear celulares, drogas e coisas do tipo para dentro da prisão.

Na ocasião, na coleira do felino foram encontradas duas gramas de heroína, dois chips e um cartão de memória para celular. Conforme relatou o The Daily Beast, a suspeita da polícia local é de que os traficantes que treinaram o gato façam parte do mesmo cartel que foi flagrado usando uma águia para contrabandear drogas em um subúrbio de Colombo.

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