Três travestis e uma mulher trans foram mortas entre janeiro e abril deste ano no Ceará. Nenhum suspeito, em qualquer um dos casos, foi preso. Dois dos crimes aconteceram em Fortaleza — no Centro e no Bom Jardim —, um em Pacatuba, na Região Metropolitana; e o quatro foi registrado em Barreira, no Interior do Estado. Nas mortes foram registrados espancamento, decapitação, asfixia, apedrejamento e tiros.
No caso mais recente, o de Barreira, a travesti identificada como Fernandinha foi decapitada e teve a cabeça deixada no galho de uma árvore. A vítima tinha 28 anos. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS), equipes da Polícia Militar do Ceará foram acionadas para uma ocorrência de achado de cadáver. Conforme o órgão, a vítima tinha lesões de objeto "perfurocortante". O crime é investigado pela Delegacia de Barreira.
Cinco dias antes, 9 de abril, houve o caso do Centro de Fortaleza. A vítima, uma travesti de nome não informado pela SSPDS, tinha 34 anos. Ela foi encontrada com sinais de estrangulamento. O caso também segue em investigação e não há presos.
No dia 30 de março, uma mulher trans foi morta a tiros na Pacatuba. A vítima tinha 31 anos e foi encontrada em via pública. As informações também são da SSPDS. Um inquérito policial foi aberto no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e transferido para a Delegacia Metropolitana de Pacatuba.
No dia 11 de fevereiro, a travesti Sofia Gisely, de 22 anos, foi morta a pedradas na avenida Osório de Paiva, no Grande Bom Jardim, em Fortaleza. A vítima estava em um terreno baldio e caída ao solo. Sofia estava sem parte da roupa e muitas pedras estavam próximas e em cima dela. Um mês após o crime, a família procurou a imprensa para pedir Justiça.
Com informações do O Povo
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