Três homens foram presos nesta terça (1) pelas agressões que levaram à morte do congolês Moïse Kabagambe em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, diz reportagem de Lívia Torres e Nicolás Satriano na TV Globo. Os presos deverão responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel.
De acordo com a polícia, um dos presos é vendedor de caipirinhas na praia e foi preso em Paciência, também na Zona Oeste. Ele foi identificado apenas como Fábio Silva. Ainda segundo a polícia, Fábio confessou aos agentes que deu pauladas no congolês. Estava escondido na casa de parentes.
À tarde, outro homem que admite ter cometido as agressões que resultaram na morte do congolês se apresentou na 34ª DP (Bangu) e foi levado para a Delegacia de Homicídios do Rio. Ele foi identificado como Alisson Cristiano Alves de Oliveira e tem 27 anos.
Num vídeo, Alisson afirmou que “ninguém queria tirar a vida dele”[Moïse] e que o grupo foi “defender o senhor” do quiosque do lado, com quem Moïse teria tido “um problema”, segundo Alisson Dono do quiosque onde Moïse trabalhava prestou depoimento à polícia nesta terça.
A defesa dele afirmou que o homem não conhece os agressores. Ele também negou que havia dívidas do quiosque com Moïse. Segundo sua defesa, ele estava em casa quando o congolês foi espancado e apenas um funcionário do estabelecimento estava no local no momento das agressões. Polícia apreendeu uma arma usadas no crime: uma barra de madeira, que tinha sido descartada em um mato perto do local do crime, segundo Damasceno. O delegado também afirmou que as pessoas que agrediram o congolês não trabalham no quiosque.
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