A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na manhã desta terça (29), um reajuste de 52% na bandeira tarifária vermelha patamar 2. Com a mudança nesta bandeira, a tarifa, que antes custava R$ 6,24, passa a R$ 9,49 por cada 100 quilowatt-hora consumidos.
O novo valor para a bandeira vermelha patamar 2 entra em vigor no mês de julho e a ideia é que siga valendo até novembro.
O aumento ocorre após o Brasil sofrer com a maior crise hídrica dos últimos 91 anos, o que tem afetado os níveis dos reservatórios das hidrelétricas.
Desde o mês de maio deste ano, a Aneel acionou a bandeira vermelha, que chegou ao patamar mais caro (2) em junho. Entenda como as bandeiras encarecem a conta de energia e por qual motivo foram criadas:
O que são as bandeiras tarifárias
Atualmente, o Sistema de Bandeiras Tarifárias é composto por três tipos: verde, amarela e vermelha, que é dividida em dois patamares. Cada uma é acionada conforme as condições da geração de energia e acrescenta uma taxa a mais na conta de energia dos consumidores.
Bandeira verde: indica que as condições de geração de energia estão favoráveis, portanto, a tarifa não sofre nenhum acréscimo;
Bandeira amarela: inicia o alerta para geração em condições menos favoráveis. Com isso, é cobrado um acréscimo de R$ 0,01343 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Bandeira vermelha - Patamar 1: sinaliza as condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04169 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Bandeira vermelha - Patamar 2: patamar de tarifa mais caro. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,06243 para cada quilowatt-hora kWh consumido (ou R$ 6,24 por 100 KWh). Agora, este valor será de R$ 9,49.
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