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terça-feira, 16 de março de 2021

Todos os hospitais particulares de Fortaleza estão em colapso, diz secretário da Saúde

                                     

Todos os hospitais particulares de Fortaleza estão em estado crítico de colapso diante do aumento de internações e casos de Covid-19. A informação é do secretário de saúde do Estado, Dr. Cabeto, que esteve na manhã desta terça-feira, 16, em live com o governador Camilo Santana (PT). Segundo o titular da Sesa, tem havido solicitações diárias para ajuda por parte das unidades privadas.

"Todo o estado brasileiro está em uma situação muito difícil. Nós vimos hoje hospitais privados, todos hospitais privados de Fortaleza estão em colapso, 100% deles. Diariamente, eu tenho solicitações para ajudar, para colaborar", afirmou. De acordo com Cabeto, o momento pede uma integração entre os sistemas com o foco em questões técnicas e humanas. "Essa integração do Ceará como um todo, agora, é o mais importante. O mais importante agora é olhar pras questões técnicas e humanas, fazer as duas coisas de uma maneira harmônica, histórica e bem colocada, pra que a gente tenha um bom resultado", ressaltou.

Na tarde da segunda-feira, 15, o presidente da Unimed, Elias Leite, afirmou que o limite de expansão está se esgotando. Além da construção de hospital de campanha pela segunda vez, a empresa está criando novos leitos dentro do setor de emergência de seu hospital. “A nossa capacidade de expansão já está chegando ao limite ou até já passando do limite”, disse.

Já nos hospitais públicos segue a expansão rápida do número de leitos de UTI e de enfermaria para evitar uma sobrecarga no sistema. Atualmente, contabilizando o Hospital Leonardo da Vinci, o Hospital de Messejana e o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), são cerca de 900 pacientes internados com Covid-19 na Capital, segundo informou o secretário.

Com informações do O Povo.

Fiocruz anuncia 1ª entrega de doses produzidas no Brasil para quarta-feira


A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) anunciou hoje que vai entregar as primeiras doses da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Oxford produzidas no Brasil nesta quarta-feira (17). O cronograma da instituição federal prevê que 1 milhão e 800 mil doses sejam entregues ao Ministério da Saúde até sexta (19).

O primeiro lote a ser disponibilizado ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) será de 500 mil doses. Dois dias depois, a Fiocruz entregará mais 580 mil doses à pasta chefiada pelo ministro Eduardo Pazuello.

Os imunizantes estão sendo produzidos no complexo de Bio-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) com matéria-prima vinda da China. A Fiocruz afirma que entregará 3,8 milhões de doses produzidas no Brasil até o final de março, com expectativa de atingir nas próximas semanas uma produção de cerca de um milhão de doses por dia.

O aumento na produção foi garantido pela oferta maior do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) chinês, que teve sua expectativa de importação dobrada na semana passada — a instituição tem matéria-prima suficiente agora para produzir 30 milhões de doses até o final de maio. Além disso, a Fiocruz colocou em operação uma nova linha de produção da vacina na última sexta-feira (12).

Também na sexta, o imunizante desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford teve o seu registro definitivo concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Foi o primeiro aval do tipo para uma vacina contra a covid-19 produzida no país, e permite que ela seja aplicada para a população em geral, além dos grupos prioritários que são vacinados atualmente.

Assim como a vacina de Oxford, o imunizante da Pfizer/BioNTech também tem uma autorização de uso definitivo, mas será importado e ainda não tem doses à disposição no Brasil. Já a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e que fornece e grande maioria das doses para a campanha de vacinação nacional, tem um registro de uso emergencial aprovado em 17 de janeiro.

Além das doses produzidas no Brasil, a Fiocruz também já liberou 4 milhões de doses para a Saúde que foram importadas já prontas, vindas da Índia, sendo apenas rotuladas no Brasil.

Fonte: Uol Notícias

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