
Como se não bastasse a abertura de leitos em larga escala em função do crescimento exponencial da Covid-19, o Ceará tem agora um novo fator que atesta a gravidade da segunda onda da pandemia. As informações são do Diário do Nordeste.
A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) solicitou o aluguel de oito câmaras frigoríficas para o "acondicionamento de cadáveres", ou seja, de pacientes que morreram após complicações clínicas.
O extrato de dispensa de licitação foi publicado na segunda-feira (15), no Diário Oficial do Estado (DOE). O orçamento disponível para locação dos itens do "tipo contêineres" é de R$ 212.850,00. A empresa For Life Locações e Serviços aparece como contratada.
Conforme o documento, as câmaras frias atenderão a demanda do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ) e Upas da rede.
Um trecho da publicação justifica que a aquisição dos equipamentos se dá pelo "recrudescimento do cenário de pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo
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Hospitais têm congestionamento de ambulâncias em cidades do Ceará

O Hospital e Maternidade Madalena Nunes, na cidade de Tianguá, e o Hospital Municipal de Pacatuba, no Ceará, tiveram movimentação intensa de ambulâncias com pacientes com Covid-19 de cidades vizinhas, em busca de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Na noite de segunda-feira (15), pelo menos cinco veículos foram vistos em frente a unidade.
O hospital municipal de Tianguá, na Serra Grande, é um dos únicos da região com leitos de UTI's para pacientes com o novo coronavírus. A cidade costuma receber pacientes mais graves de cidades como Ubajara, Viçosa do Ceará, São Benedito, Ipú, entre outras.
Tianguá recebe novos leitos para Covid-19
Devido à grande demanda, na segunda-feira (15), 11 novos leitos de UTI's foram inaugurados na unidade de saúde, que agora possui 21 leitos para pacientes com Covid.
Antes da inauguração, todos os 10 leitos de UTI existentes no hospital estavam ocupados. Na manhã desta terça-feira (16), alguns dos novos leitos também já estão sendo usados pelos pacientes.
Aumento das mortes e isolamento social
A média diária de mortes por Covid-19 no Ceará subiu 28% na primeira quinzena de março em comparação com o que foi observado no mês de fevereiro.
Nos primeiros 14 dias deste mês, foram contabilizados, em média, 41 mortes pela doença no estado a cada 24 horas; no mês anterior, a média foi de 24 falecimentos a cada dia.
Um decreto em vigor em todo o estado determina que apenas atividades consideradas essenciais podem manter as atividades. As medidas valem até domingo, 21 de março.
O decreto foi estabelecido inicialmente para Fortaleza e em seguida ampliado para todo o estado devido ao aumento dos casos e óbitos pela Covid-19.
Com infornações do G1 Ceará.
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