Com maior valor de venda dentre os nove estados do Nordeste, no Ceará o botijão de 13 kg do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, está sendo comercializado no Estado por até R$ 100.
Dado leva em consideração os preços utilizados em 78 pontos de vendas do Estado consultados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgado nesta segunda-feira, 8. O Ceará registra o sétimo maior preço do produto em todo o país.
A pesquisa foi realizada entre os dias 28 de fevereiro e 6 de março e expressa a tendência de preços para a semana subsequente. Os preços mais elevados do Estado encontram-se na Capital, com valor médio de R$ 88 por botijão.
Em Fortaleza, dentre 58 pontos de venda consultados, os preços variam entre R$ 75 e R$ 100. Na sequência, Juazeiro do Norte apresenta valores que variam de R$ 84 e R$ 86. Sendo a última localidade cearense a integrar a pesquisa, Crato registra valor mínimo de R$ 79,90 por botijão e preço máximo de R$ 87.
Novo aumento
Mesmo com os valores elevados, as projeções indicam um novo aumento já na próxima semana. A nova variação ocorre em decorrência do mais recente reajuste de preço nas refinarias implementadas pela Petrobras. Divulgado em 1º de março e entrando em vigor no dia subsequente, o reajuste da estatal elevou o preço do gás de cozinha em 5,2%.
O aumento já influencia parte dos preços da pesquisa divulgada hoje, mas somente chegará totalmente ao consumidor a partir da próxima semana, podendo aumentar os preços em cerca de R$ 2. Com cinco reajustes em cerca de dois meses, a Petrobras já acumula no ano um aumento de 17,1% no gás de cozinha.
Outros estados
Dentre os outros estados do Brasil, Amazonas, Minas Gerais, Rondônia e Tocantins também registraram preços de até R$ 100 na venda de botijões de gás.
Ao lado do Ceará, as unidades federativas ocupam o sétimo lugar na escala de preços do combustível, sendo ultrapassados apenas por seis estados:
Mato Grosso, com o preço mais caro do país atingindo R$ 110, Pará, Paraná, Roraima e Acre com R$ 105 e Amapá com preços de até R$ 104.
Valores representam em média R$ 70 mais caro do que o preço prometido pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) durante toda sua campanha presidencial em 2018, quando, por diversas vezes, garantiu que o gás de cozinha seria vendido por no máximo R$ 35.
Com informações do O Povo.
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