As autuações com base na Lei Seca, nas estradas estaduais do Ceará (CEs) subiram 43%, crescendo de 140 registradas em 2018 para 243 notificadas em 2019, durante o “feriadão” da Semana Santa. A Operação homônima da data comemorativa, realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE) com apoio da Polícia Rodoviária Estadual do Ceará (PRE-CE), anotou os dados entre 18h da última quinta-feira (18),e meia-noite do último Domingo de Páscoa (21).
Durante o Feriadão de Semana Santa, outra “tradição” foi reforçada nas estradas do Ceará (CEs): o alto número dos casos de infrações relacionadas a excesso de velocidade. Foram registradas 9.829 transgressões dessa natureza, de acordo com o departamento estadual. O resultado representa um aumento de 20% se comparado ao ano passado, quando foram notificadas 7.907 violações por excesso de velocidade.
Outra notificação que segue a progressão da Lei Seca e do excesso de velocidade são os acidentes registrados nas rodovias estaduais. De acordo com a PRE-CE “os acidentes aumentaram para 35 casos. Em 2018, foram 29 sinistros". O número de óbitos também aumentou, passando de quatro casos, no ano passado, para seis em 2019.
O Detran-CE revela ainda que foram abordados “8.433 veículos e registraram 1.692 autuações entre as principais estão: conduzir veículo sob efeito de bebida alcoólica, conduzir motocicleta sem capacete, condutor sem habilitação e conduzir veículos não licenciados”, complementa o Detran-CE. O órgão complementa que em 2018, os agentes abordaram 3.495 veículos e lavraram 724 autuações.
Contraste federal
Os números que cresceram nas rodovias estaduais vão de encontro aos dados anotados nas estradas federais (BRs) do Ceará. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), “não foram registradas mortes durante o período. O que significa uma redução de 50% no número de acidentes, 70 % no número de acidentes graves, 51,61 % no número de feridos e 100% no número de mortes”, destaca o órgão nacional, que revela ainda que esse resultado é o melhor dos últimos cinco anos. Com informações do Diário do Nordeste.
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