O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, foi condenado, ontem, por crimes investigados pela Operação Calicute, um dos desdobramentos da Operação Lava-Jato. Cabral foi condenado a 45 anos e 2 meses de reclusão, além de multa, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa. Segundo denúncia da Operação Calicute, o esquema desviava verbas do contratos do governo do RJ com empreiteiras.
A força-tarefa da Lava-Jato, no Rio, apontou fraudes sobre as obras de urbanização em Manguinhos (PAC Favelas), construção do Arco Metropolitano e reforma do estádio do Maracanã para a Copa de 2014.
Além de Cabral, a sentença do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal também condena outras 11 pessoas por participação no esquema.
A esposa de Cabral, Adriana Ancelmo, foi sentenciada a 18 anos e 3 meses de prisão.
Esquema criminoso
Na sentença, Cabral é descrito como "idealizador do gigante esquema criminoso institucionalizado no âmbito do Governo do Estado do Rio de Janeiro, era o chefe da organização, cabendo-lhe essencialmente solicitar propina às empreiteiras que desejavam contratar com o Estado do Rio de Janeiro, em especial a Andrade Gutierrez, e dirigir os demais membros da organização no sentido de promover a lavagem do dinheiro ilícito".
Advogado de Cabral, Rodrigo Rocca, afirmou que a sentença é uma "violência contra o Estado democrático de Direito". É a segunda condenação de Cabral.
Ele também foi condenado a 14 anos e dois meses de reclusão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa pelo juiz federal Sérgio Moro - responsável pelos processos da Operação Lava-Jato em primeira instância.
Na ocasião, a Justiça considerou que ele recebeu propina das empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão. Segundo a Procuradoria, a verba foi desviada do contrato de terraplanagem nas obras do Comperj, da Petrobras. Cabral já está preso desde novembro de 2016.
A força-tarefa da Lava-Jato, no Rio, apontou fraudes sobre as obras de urbanização em Manguinhos (PAC Favelas), construção do Arco Metropolitano e reforma do estádio do Maracanã para a Copa de 2014.
Além de Cabral, a sentença do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal também condena outras 11 pessoas por participação no esquema.
A esposa de Cabral, Adriana Ancelmo, foi sentenciada a 18 anos e 3 meses de prisão.
Esquema criminoso
Na sentença, Cabral é descrito como "idealizador do gigante esquema criminoso institucionalizado no âmbito do Governo do Estado do Rio de Janeiro, era o chefe da organização, cabendo-lhe essencialmente solicitar propina às empreiteiras que desejavam contratar com o Estado do Rio de Janeiro, em especial a Andrade Gutierrez, e dirigir os demais membros da organização no sentido de promover a lavagem do dinheiro ilícito".
Advogado de Cabral, Rodrigo Rocca, afirmou que a sentença é uma "violência contra o Estado democrático de Direito". É a segunda condenação de Cabral.
Ele também foi condenado a 14 anos e dois meses de reclusão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa pelo juiz federal Sérgio Moro - responsável pelos processos da Operação Lava-Jato em primeira instância.
Na ocasião, a Justiça considerou que ele recebeu propina das empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão. Segundo a Procuradoria, a verba foi desviada do contrato de terraplanagem nas obras do Comperj, da Petrobras. Cabral já está preso desde novembro de 2016.
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