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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Ato na Paulista: Bolsonaro nega ter tentado dar golpe e fala em "anistia"

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o último a discursar em ato realizado na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), neste domingo, 25. Ao lado de líderes políticos e religiosos aliados, como governadores, parlamentares e pastores, o ex-mandatário fez um apelo por “pacificação” e defendeu “anistia” para pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.No início do discurso, Bolsonaro ressaltou sua trajetória política, lembrou do episódio da facada, em 2018, e das ações de seu governo (2019–2022) e de seus ministros à época. Na sequência, disse que 2022 é “página virada” na sua história e agradeceu aos apoiadores.

“Teria muito a falar. Tem gente que sabe o que eu falaria, mas o que busco é a pacificação. Passar uma borracha no passado, buscar uma maneira de nós vivermos em paz, não continuarmos sobressaltados, é, por parte do parlamento brasileiro, buscar uma anistia para os pobres coitados que estão presos em Brasília. Não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridade”.
Bolsonaro então pediu ao Congresso um projeto de anistia para as pessoas envolvidas nos ataques do 8 de janeiro.

“Pedimos aos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia para que seja feita a justiça. E quem, porventura, depredou patrimônio, que nós não concordamos com isso, que pague. Mas essas penas fogem ao mínimo da razoabilidade. Não podemos entender o que levou poucas pessoas a apelarem tão drasticamente. Esses pobres coitados que estavam lá no dia 8 de janeiro de 2023”, disse o ex-mandatário sobre os apoiadores dele.

Dirigindo-se à multidão, Bolsonaro voltou a agradecer pela presença dos apoiadores no ato e reforçou pautas em comum aos grupos que estiveram na Paulista.

“Vocês nos trazem energia, esperança e garra para vencer. Não queremos o socialismo, o comunismo, a ideologia de gênero para nossos filhos. Nós queremos respeito à propriedade privada, o respeito à vida desde a sua concepção. Não queremos liberação das drogas. Mas para isso, devemos trabalhar todo dia, dentro de casa, no trabalho, com vizinhos e amigos”.

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