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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Morre em Crato homem que ficou tetraplégico após matar um no centro e ser baleado pela polícia

 

Um homem que tinha matado outro em Crato e saiu baleado por policiais civis ao tentar fugir, morreu esta manhã num dos hospitais de Crato. O óbito de Francisco Cisioneide Vilaço Diógenes, de 38 anos, foi confirmado por volta das 07h30min deste domingo pelo Hospital São Raimundo, onde estava internado. Ele residia na Rua Joaquim Pinheiro do Conjunto Padre Cícero (Bairro Muriti) em Crato e matou uma pessoa na Rua Ratisbona no centro da cidade na manhã do dia 22 de setembro.

Após ser baleado na tentativa de fuga Cisioneide ficou com sequelas profundas. Ele tinha acabado de matar a tiros Nicolas dos Santos Lima, de 23 anos, o “Nicolas Fumeiro”. O mesmo ficou tetraplégico, se alimentava por meio de sonda, era um paciente colostomizado e uma bala seguiu alojada na sua coluna cervical. A sua prisão preventiva chegou a ser decretada, mas este jamais deixou o leito hospitalar passando pelos hospitais São Camilo, Santo Antonio de Barbalha e São Raimundo.

O mesmo estava prostrado e já nem responderia mais pelos crimes de homicídios, lesões, tráfico de drogas, assaltos e formação de quadrilha que tinha praticado. No dia 23 de abril de 2009 ele fugiu da cadeia pública de Crato com outros três comparsas em cuja época já residia no Conjunto Padre Cícero (Bairro Muriti). Cisioneide era de Jaguaribe e morou ainda na Ladeira São João (Seminário) em Crato. Quando baleado por um policial civil, já ficou inerte na calçada perto do corpo da pessoa que matou.

Nicolas tinha acabado de sair do apartamento onde estava residindo num edifício na Rua Ratisbona em frente a Madeireira Santa Luzia no centro de Crato. Os policiais passavam na hora e viram Cisioneide se aproximando de Nicolas com arma em punho o qual rapidamente atirou e foi alvejado por um policial na fuga. Este foi o sexto homicídio do mês de novembro em Crato e o 40º do ano no município ou 85% em relação aos 47 assassinatos registrados no decorrer do ano passado.


Fonte: Miseria




 

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