A Polícia Federal interrogou o presidente Jair Bolsonaro na noite desta quarta-feira (3) sobre a acusação de interferência política na corporação.
Nesta semana vencia o prazo de 30 dias estipulado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal), para que fosse colhido o depoimento.
Bolsonaro é suspeito de interferir na cúpula da corporação para proteger parentes e aliados, suspeita levantada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
No depoimento, Bolsonaro negou interferência na PF e afirmou que trocou seu comando por questão de diálogo. Ainda disse que Moro teria concordado com a nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da PF desde que ocorresse após sua indicação para ministro do Supremo Tribunal Federal.
Segundo o ex-ministro da Justiça, o chefe do Executivo pressionou pela mudança em agosto de 2019 e em janeiro, março e abril do ano passado.
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