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sexta-feira, 3 de julho de 2020

Casos de dengue aumentam 12% no Ceará no primeiro semestre de 2020

Agente de endemias realiza procura por focos de Aedes Aegypti em terreno abandonado da Capital.
Mesmo com isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus, os casos de dengue confirmados no Ceará aumentaram 12% no primeiro semestre de 2020 comparado ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestre deste ano, 11.082 casos foram confirmados, enquanto em 2019 foram 9.881. Fortaleza teve 4.560 registros. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretária da Saúde do Estado (Sesa), divulgado nesta quinta-feira (2).
O órgão publicou ainda os números referentes a outras arboviroses. 316 pessoas foram diagnosticadas com chikungunya — 576 casos a menos que igual período em 2019. Por outro lado, 15 indivíduos tiveram zika neste ano, seis a mais que no anterior. Os dados são referentes as primeiras 25 semanas do ano.
Nas últimas cinco semanas, conforme monitoramento da Sesa, os municípios de Granjeiro, Ipaporanga, Farias Brito, Penaforte e Várzea Alegre apresentaram altas incidências de casos notificados de arboviroses. Enquanto 21 cidades cearenses apresentaram médias ocorrências. Por outro lado, 104 dos 184 registraram baixas incidências. Outros 54 não possuem registro de casos suspeitos.
De acordo com a Sesa, até o momento, foram confirmados 146 casos de Dengue com Sinais de Alarme em Fortaleza (71), Barbalha (17), Crato (9) e Juazeiro do Norte (9). Outros 12 casos graves também foram contabilizados em Fortaleza (5), Barbalha (2), e os municípios de Icó, Ibicuitinga, Juazeiro do Norte, Missão Velha e Lavras da Mangabeira confirmaram uma ocorrência. Quatro óbitos foram notificados, sendo um do sexo masculino e três do sexo feminino, com idades compreendidas entre 20 e 49 anos. As mortes ocorreram nos municípios de Fortaleza (3) e Barbalha (1).

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