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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Outra "novinha" é encontrada morta com sinais de tortura e tiros após desaparecer de festa de Pré-Carnaval em Horizonte

Nova 1
Andressa Oliveira Pereira, 17 anos, desapareceu no domingo e ontem foi achada morta
Nova 2
O corpo da adolescente foi localizado em um matagal, com marcas de torturas e tiros
Policiais da Delegacia Metropolitana de Horizonte buscas pistas para esclarecer um crime cruel registrado nesta segunda-feira (17) nos arredores daquela cidade da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O corpo de uma garota que havia desaparecido misteriosamente em uma festa de Pré-Carnaval, no domingo (16), foi encontrado, ontem (17), com sinais de tortura e assassinato a tiros. Foi a terceira “novinha” morta no Ceará em fevereiro.
O corpo de Andressa Oliveira Pereira, de 17 anos, foi localizado por moradores do bairro Planalto Horizonte em um matagal. O cadáver apresentava sinais visíveis de tortura e para completar a crueldade, após matar a adolescente com tiros, os assassinos arrancaram seus olhos, que não foram encontrados no local.
Este é o terceiro caso de adolescente (“novinhas”) assassinada no Ceará neste mês. No último domingo (16), fez uma semana do assassinato de outra garota. Era a adolescente Paola Karen Gomes de Oliveira, que tinha apenas 16 anos. Ela foi morta, a tiros, quando participava de uma festa de Pré-Carnaval, no domingo (dia 8), na Areninha do Pirambu, na Zona Oeste de Fortaleza. Karen foi levada até as proximidades de um “espigão” e executada a tiros. O crime ainda está em mistério e os criminosos impunes.
Outra “novinha”
Já no Interior do estado, outra adolescente foi executada sumariamente. O crime ocorreu na cidade de Várzea Alegre (a 436Km de Fortaleza), onde a jovem Lindiene da Silva Furtado, de apenas 13 anos, foi seqüestrada, torturada e morta a tiros na localidade de Baixa do Exu. O assassinato aconteceu na tarde do dia 12 último e os criminosos não foram ainda presos, apesar de a Polícia já ter identificados os suspeitos.
Antes de ser morta, Lindiene foi obrigada a gravar um vídeo em que dizia ter “rasgado a camisa” de uma facção criminosa e passar a integrar a quadrilha rival. Depois disso, desapareceu e seu corpo foi encontrado. Ela teria sido obrigada a ficar de joelhos para ser atingida com um tiro na cabeça, caracterizando a execução sumária.

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