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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Terreno do prédio que desabou poderá ser transformado em praça pública pela Prefeitura de Fortaleza

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O que era um prédio residencial de sete andares e 14 apartamentos virou apenas escombros...
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... na manhã do dia 15 de outubro último. Bombeiros trabalharam no local durante 100 horas
O terreno onde estava construído o Edifício Andréa, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, poderá ser transformado numa praça pública. A ideia é do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), que já conversou sobre o assunto com o governador do estado, Camilo Santana (PT). Os dois gestores cogitam a possibilidade de uma parceria Estado e Município para a compra do imóvel onde antes estava erguido o residencial, que desabou na manhã do último dia 15 de outubro, matando nove pessoas.
A construção da praça seria uma homenagem aos nove mortos na tragédia e suas famílias, além de uma referência também ao Corpo de Bombeiros Militar do Ceará e a todos os agentes públicos e voluntários que trabalham por mais de 100 horas ininterruptas na operação em meios aos escombros do prédio que ruiu completamente no mês passado.
Hoje, o local está cercado por um muro. As ruínas do Edifício Andréa foram completamente retiradas do local pela Prefeitura de Fortaleza, num trabalho de limpeza e segurança realizado após a operação de resgate dos corpos das nove vítimas.
Também foram encerrados os trabalhos de perícia técnica no local do desastre, restando à Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) a conclusão do laudo que vai apontar oficialmente as causas do desabamento do prédio residencial que era formado por sete andares com 14 apartamentos, além da cobertura e estacionamento.
Mortos
Nove pessoas morreram e outras sete ficaram feridas e foram retiradas dos escombros do prédio que era localizado na esquina das ruas Tibúrcio Cavalcante e Thomás Acioli, em plena zona nobre de Fortaleza. Indícios revelados na investigação sobre o caso, instaurada pela Polícia Civil, indicam que o prédio já estava com sua estrutura de colunas de sustentação comprometida, com falhas e corrosão das pilastras.
Veja a relação dos mortos no desastre:
1 – Frederickson de Santana Santos, 30 anos (ajudante do caminhão soterrado)
2 – Isaura Marques Bezerra, 81 anos (moradora do apartamento 501)
3 – Antônio Gildásio Holanda da Silveira, 60 anos (morador do apartamento 301)
4 – Nayara Pinho Silveira, 31 anos (moradora do apartamento 301)
5 – Rosane Marques de Menezes, 56 anos (moradora do apartamento 501)
6 – Maria da Penha Bezerril Cavalcante, 81 anos (moradora do apartamento 101)
7 – Vicente de Paula Vasconcelos de Menezes, 86 anos (morador do apartamento 501)
8 – Maria das Graças Rodrigues, 70 anos, síndica do prédio (moradora do apartamento 502)
9 – Eriverton Laurentino de Araújo, 44 anos (cuidador de idosos, estava no local trabalhando)
freelance24horas.

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