A violência doméstica é um dos grandes problemas da nossa sociedade e a cada dia a gente se depara com situações que nos testam como seres humanos.
Um relacionamento que não vai bem, por exemplo, poderia ser encerrado somente com um pedido de divórcio em consenso, mas há homens que não pensam assim. Alguns preferem levar a vida a dois para as páginas policiais desse mundo cruel, que julga, sem saber, e que expõe, muitas vezes, crianças que vivem em lar insalubre.
E violência contra a mulher parece até reportagem repetida em jornais. E, o que é pior: a sociedade teima em não enxergar e a gente só fica sabendo quando vira tragédia. Infelizmente.
E as estatísticas de violência contra a mulher só aumentam. Na comunidade de Ponte do Itabapoana, na cidade de Mimoso do Sul, na madrugada desta terça-feira (05), uma dona de casa de 42 anos por pouco não foi mais uma vítima fatal da agressão do marido. Ela chegou a ser esfaqueada na cabeça, mas conseguiu escapar.
Sua filha, menor de idade, acabou sendo raptada pelo pai, que acabou deixando a criança na casa de sua irmã, antes de fugir.
A mulher que sofreu a tentativa de homicídio do próprio marido foi socorrida para um hospital da região e não corre risco de morte. Ela acionou a Polícia Militar, que fez buscas na região para encontrar o agressor, mas não obteve êxito.
Ela foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Mimoso do Sul, onde requereu medida protetiva contra o marido que tentou matá-la. Em depoimento, ela disse que no momento que foi esfaqueada não havia briga. O marido havia chegado em casa embriagado e “ele sempre fica agressivo quando está bêbado”.
Quando foi esfaqueada, ela estava lavando a louça, de costas para o marido. Com a faca na mão, disse que hoje ele mataria um e começou a desferir os golpes nas costas, cabeça e orelha da esposa.
A mulher, que conseguiu escapar com vida, não entrou para as estatísticas cruéis das mulheres que não conseguem pôr fim a um relacionamento sem que as suas vidas cheguem também ao fim.
A ela foi dada uma nova chance de seguir em frente. Porém, é preciso entender que o agressor jamais vai mudar. A covardia está no seu DNA, e conserto, não sei, só a cadeia dirá…
O marido agressor ainda está foragido.
freelance24horas.
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