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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Brasileiro é suspeito de matar ex-cabeleireiro de Cristiano Ronaldo


O cabeleireiro e maquiador vivia em Zurique desde 2017 e deixa dois filhos. Além do jogador português, Ferreira trabalhou com diversas estrelas em Portugal, entre atrizes e modelos.

Na sexta-feira, a polícia havia sido informada de que hóspedes do hotel se queixaram de "muito barulho" na noite anterior ao crime. Foi apenas quando a camareira entrou para limpar o quarto, depois do meio dia, que o corpo foi encontrado.

Ao entrar no local, os policiais encontraram um corpo e sinais explícitos de violência. Num depoimento, a empregada confirmou que o quarto tinha "sangue por todas as partes", o que poderia indicar algum tipo de confrontação. A suspeita original era de que a pessoa que teria cometido o crime seria alguém conhecida por Ferreira. No quarto, havia também um forte cheiro de álcool.

Ainda na sexta-feira, a polícia da cidade fez um apelo para que eventuais testemunhas prestassem informações. Para preservar a cena do crime, parte do hotel foi interditada e uma busca pelo autor da morte foi iniciada. A rua Letzigraben, onde estava o hotel, foi fechada completamente para a circulação.

Naquele momento, a identidade da vítima não havia sido revelada. Mas o crime chocou o bairro de uma das cidades mais seguras da Europa. Não demorou para que, no dia seguinte, um brasileiro fosse apontado como o principal suspeito. Na noite daquele mesmo dia, uma operação deteve o brasileiro em sua residência.

Seu nome não foi revelado e, num comunicado, a polícia de Zurique apenas indica que ele estaria morando na Suíça desde 2017. "As investigações intensivas conduzidas pela Polícia Cantonal de Zurique em conjunto com o Instituto Forense de Zurique e o Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique e em cooperação com o Ministério Público para Crimes Violentos Graves levaram à identificação do suspeito", afirmou a polícia, num comunicado.

"O brasileiro de 39 anos de idade foi preso por investigadores da polícia cantonal em seu local de residência e levado ao Ministério Público responsável. Os antecedentes e motivos do crime são objeto da presente investigação", concluiu.

O governo brasileiro indicou que, por enquanto, não conhece a identidade do homem detido. O Itamaraty já solicitou às autoridades local informações sobre o brasileiro. Mas, pelas regras suíças, uma visita de um diplomata ao suspeito apenas ocorre se for solicitado pelo indivíduo detido.

Com informações Uol Notícias

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