A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para dia 25 o julgamento de um pedido de liberdade do ex-presidente Lula que aponta a suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro.
O pedido é um habeas corpus em que a defesa do ex-presidente questiona a atuação de Moro durante o processo no qual o ex-presidente foi condenado.
O pedido foi apresentado pela defesa de Lula no ano passado, quando o então juiz aceitou o convite de Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça.
O pedido começou a ser julgado em dezembro de 2018, mas o ministro Gilmar Mendes pediu vista, após dois votos contra a concessão de liberdade a Lula. Nesta última segunda-feira (10), o ministro liberou o caso para julgamento.
No início da sessão desta terça, Gilmar Mendes pediu a palavra para pedir a inclusão do habeas corpus na pauta do dia 25 de junho, o que foi acolhido pelo ministro Ricardo Lewandowski, presidente da Segunda Turma.
Sérgio Moro era juiz e atuava na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR). Como magistrado, foi o responsável pela condenação de Lula em 2017 no caso do triplex em Guarujá (SP).
Como teve a condenação confirmada em segunda instância, no ano passado, Lula foi preso em abril do ano passado e levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR). Em abril deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou o caso e também manteve a condenação, mas reduziu a pena.
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