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sábado, 22 de junho de 2019

Mulher é morta a tiros em discussão sobre pedaço de bolo em festa junina



Vanderléia Inácio dos Santos, de 25 anos, foi morta a tiros na frente dos filhos pequenos após uma discussão em festa junina no interior de São Paulo no último sábado, 15. O suspeito efetuou três disparos contra a dona de casa por causa de um desentendimento envolvendo um pedaço de bolo feito por ela.

Ao G1, o cunhado de Vanderléia, Nelson Gonçalves, disse que, na ocasião, a vítima ofereceu um pedaço de bolo à esposa do seu assassino na festa em que eles estavam no município de Sete Barras.

Logo em seguida, o criminoso começou a fazer críticas ao bolo preparado por Vanderléia e a xingá-la. "Ele falou para a esposa ‘não come essa porcaria que eu compro coisa melhor para você’", relata o cunhado sobre o motivo pelo qual eles se desentenderam.

Pouco depois, o suspeito sacou um revólver e saiu da festa em direção ao carro. Vanderléia o seguiu e acabou baleada. "Ele deu o primeiro tiro no peito e ela caiu. Depois ele deu um tiro dentro da boca. O terceiro foi na testa. Depois ele pegou, a jogou pelo braço e falou ‘toma o lixo de vocês’".

A dona de casa morreu na hora. Sua filha de 6 anos e seu filho de 8 anos presenciaram a cena. A primeira havia corrido atrás da mãe pouco antes de ela ser assassinada e, por isso, viu o crime de perto, de acordo com o cunhado.

Além deles, a vítima deixa outros dois meninos de 4 anos e um bebê de 10 meses.

"A gente não tinha nenhum contato com ele. Ele veio do Rio Grande do Sul para tomar conta de uma fazenda da região, mas era mal falado. Chegou na cidade há uns dois anos. Ele tomava conta de uma fazenda a 3 km do crime", diz.

Logo após o assassinato, o suspeito fugiu. Na terça, 18, ele se apresentou voluntariamente à Polícia. No entanto, foi liberado em seguida. "Ele nem chegou a ser preso. Ele saiu pela porta da frente [da delegacia] no mesmo dia em que se apresentou à Polícia. Queremos que ele responda por feminicídio", diz o cunhado da vítima.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o crime foi registrado como homicídio qualificado na Delegacia de Polícia de Sete Barras. Ao G1, a Polícia Civil informou que ele foi liberado logo após se apresentar porque não havia mandado de prisão contra ele. O caso segue sob investigação.

A defesa do suspeito ainda não se pronunciou.

Com informações G1

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