Pesquisa do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico mostrou que a hipertensão atinge 24,7% dos moradores das capitais do Brasil.
Do grupo de entrevistados, 60,9% de pessoas com mais de 65 anos disseram ser hipertensas. Entre os entrevistados com idades entre 45 e 54 anos, 49,5% afirmaram ter hipertensão.
A pesquisa mostra também que a doença, também conhecida como pressão alta, atinge mais pessoas no Rio de Janeiro, Maceió, João Pessoa e Vitória. Já São Luis, Porto Velho, Palmas e Boa Vista são as capitais com menor incidência de hipertensão entre seus habitantes.
Dados preliminares do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde mostram que, em 2017, o Brasil registrou 141 mil mortes devido à hipertensão ou a causas relacionadas a ela. Isso significa que 388 pessoas morreram a cada dia.
Segundo o Ministério da Saúde, grande parte dessas mortes é evitável e 37% dessas mortes são precoces, ou seja, em pessoas com menos de 70 anos de idade.
O sal de cozinha é um dos maiores vilões da pressão alta. Isso porque seu principal componente é o sódio, presente também em alimentos industrializados.
Para o combate à hipertensão, o ministério recomenda a adoção de um estilo de vida saudável desde a infância até a terceira idade e a realização dos exames de saúde pelo menos uma vez no ano. A prática de exercícios físicos é outro hábito recomendado pela pasta.
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