Mosquito Aedes aegypti macho geneticamente modificado na fábrica da Oxitec em Piracicaba, no interior de São Paulo. |
Em uma nova fase de testes com Aedes aegypti geneticamente modificado, uma seleção genética fará com que só as fêmeas -- as que picam humanos e transmitem zika, dengue e chikungunya -- morram. Antes, todas as larvas do mosquito, sem distinção de sexo, eram eliminadas.
Os machos modificados vão sobreviver e vão continuar a esterilizar fêmeas selvagens. A ideia é prolongar ao máximo o efeito do mosquito transgênico que, agora, ganha a capacidade de se reproduzir sozinho.
O projeto da empresa britânica Oxitec, que já liberou mosquitos no município de Piracicaba, modifica geneticamente o DNA do Aedes aegypti para que o mosquito, paulatinamente, “desapareça” do meio ambiente.
Segundo a Oxitec, o mosquito geneticamente modificado conseguiu reduzir em 82% a quantidade de larvas do Aedes aegypti no município.
“É importante esterilizar a fêmea porque ela é o vetor”, explica Cecília Kosmann, coordenadora do suporte científico da Oxitec. “A gente espera ter pelo menos os mesmos resultados que tivemos com a primeira linhagem.”
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