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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Melhoria genética vai prolongar efeito do 'Aedes transgênico'


Mosquito Aedes aegypti macho geneticamente modificado na fábrica da Oxitec em Piracicaba, no interior de São Paulo.


Em uma nova fase de testes com Aedes aegypti geneticamente modificado, uma seleção genética fará com que só as fêmeas -- as que picam humanos e transmitem zika, dengue e chikungunya -- morram. Antes, todas as larvas do mosquito, sem distinção de sexo, eram eliminadas. 

Os machos modificados vão sobreviver e vão continuar a esterilizar fêmeas selvagens. A ideia é prolongar ao máximo o efeito do mosquito transgênico que, agora, ganha a capacidade de se reproduzir sozinho. 

O projeto da empresa britânica Oxitec, que já liberou mosquitos no município de Piracicaba, modifica geneticamente o DNA do Aedes aegypti para que o mosquito, paulatinamente, “desapareça” do meio ambiente. 

Segundo a Oxitec, o mosquito geneticamente modificado conseguiu reduzir em 82% a quantidade de larvas do Aedes aegypti no município. 

“É importante esterilizar a fêmea porque ela é o vetor”, explica Cecília Kosmann, coordenadora do suporte científico da Oxitec. “A gente espera ter pelo menos os mesmos resultados que tivemos com a primeira linhagem.”

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