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domingo, 21 de setembro de 2025

Brasil estuda quanto investir por aluno para garantir alimentação escolar adequada

FotoThiago Gadelha
Macarronada, creme de frango, leite com café, pão com margarina, mingau, vitamina, baião, sucos e frutas são alguns dos inúmeros itens dos cardápios da merenda escolar que alimenta milhares de estudantes nas escolas públicas Brasil afora. Mas, embora o país seja referência de boas práticas com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), criado em 1955, o cálculo sobre o valor necessário para garantir, de fato, uma alimentação adequada a cada estudante, ainda é desconhecido. 

Essa lacuna, que precisa ser preenchida, foi relembrada pela presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, em entrevista ao Diário do Nordeste, na tarde da última quinta-feira (18), no primeiro dia 2ª Cúpula Global da Coalizão para a Alimentação Escolar, que aconteceu em Fortaleza nos dias 18 e 19 de setembro.

No intervalo entre uma reunião bilateral e outra com países integrantes da Coalizão, Fernanda falou ao Diário do Nordeste ressaltando a relevância do Pnae, que chegou aos 70 anos, mas também das questões urgentes como a definição clara dos valores necessários por aluno para garantir alimentação de qualidade em um país continental com distintas culturas alimentares e realidades sociais.

A titular do FNDE participou do evento organizado pelo Governo Federal por meio do Ministério da Educação (MEC) e do próprio FNDE, em parceria com o Secretariado da Coalizão, presidido pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU). O encontro reúne mais de 90 países.

No Brasil, no atual modelo, a União repassa verbas, através do FNDE para suplementar a compra da alimentação escolar e cobrir os 200 dias letivos nas escolas públicas brasileiras, conforme o número de estudantes matriculados em cada rede de ensino. Esses valores, em alguns casos, chegam a ser de menos de R$ 1,00 por dia e por aluno. Mas, a situação é tão complexa que, em muitos casos, a verba que é complementar é a única usada por municípios e estados para garantir a compra dos alimentos

Com informações do Diário do Nordeste.

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