
O pastor evangélico Silas Malafaia foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira (20), no Aeroporto do Galeão, localizado no Rio de Janeiro. O líder religioso chegava de Lisboa quando criticou a medida após prestar depoimento à Polícia Federal.
Nas imagens que circulam na internet, Silas Malafaia afirma que Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, é um criminoso que deveria ser retirado do cargo e preso. O pastor também demonstrou insatisfação com a apreensão de seu passaporte e telefone: “Eu não sou bandido”, contestou durante o discurso.
De acordo com a GloboNews, o pastor também foi incluído no mesmo inquérito que investiga Jair Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e o jornalista Paulo Figueiredo por obstrução de Justiça. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, as ações dos investigados têm o objetivo de dificultar o andamento do processo em que o ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado.
Em um vídeo publicado no Instagram, Silas Malafaia afirmou ter tomado conhecimento da investigação da Polícia Federal apenas pela emissora: “Que país é esse, onde a Polícia Federal vaza alguma acusação contra alguém para a Globo e depois você vai ficar sabendo?”, questionou.
Malafaia foi um dos organizadores do ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, realizado em 3 de agosto. No evento, Bolsonaro apareceu em transmissões feitas por usuários nas redes sociais, o que levou à decretação de sua prisão domiciliar no dia seguinte, 4 de agosto.
Entre os crimes investigados, estão coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
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