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| Foto José Cruz/Agência Brasil |
A população 1% mais rica do Ceará, que possui uma renda média anual de cerca de R$ 570,9 mil, concentra 21,1% da Renda Disponível Bruta (RDB) do Estado.
A concentração é a segunda maior do Norte e Nordeste (N/NE), atrás apenas da de Pernambuco (22,5%). Porém, é menor do que a registrada no Brasil, de 24,3%.
Confira abaixo o ranking nacional de concentração de renda das Unidades Federativas (UFs):
Mato Grosso: 30,5%
São Paulo: 27,1%
Goiás: 25,5%
Paraná: 25,1%
Santa Catarina: 23,9%
Mato Grosso do Sul: 23,5%
Minas Gerais: 23,3%
Rio de Janeiro: 22,5%
Pernambuco: 22,5%
Espírito Santo: 22,4%
Rio Grande do Sul: 22,3%
Ceará: 21,1%
Tocantins: 21,1%
Bahia: 20,9%
Rondônia: 20,7%
Amazonas: 20,4%
Alagoas: 20,2%
Sergipe: 20%
Paraíba: 19,6%
Pará: 18,4%
Piauí: 18,3%
Roraima: 17,5%
Maranhão: 17,4%
Rio Grande do Norte: 17,3%
Acre: 14,4%
Distrito Federal: 13,7%
Amapá: 13,5%
Os dados fazem parte de um estudo realizado pelos economistas Frederico Nascimento Dutra, Priscila Kaiser Monteiro e Sérgio Wulff Gobett, utilizando as declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) de 2017 a 2023.
Considerando o 0,1% mais rico, cuja renda média, no Ceará, é de mais de R$ 2,5 milhões anuais, essa concentração desce para 9,2%. Entretanto, o índice ainda apresenta destaque no N/NE, como o 4º maior.
No cenário nacional, os economistas explicam que “estados do Norte e do Nordeste, em geral, apresentam não apenas menores níveis de concentração, como também menor expansão desse indicador entre 2017 e 2023”.
Assim, os avanços, no Estado, em ambos os recortes, de 1% e 0,1%, no período de 2017 a 2023, foi de 0,2 e 0,4 ponto percentual, respectivamente.
Com informações do O Povo.

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