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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Indústria de alimentos emprega mais de 50 mil pessoas e fatura R$ 17 bilhões no Ceará

Foto Davi Rocha
O Ceará faturou R$ 17 bilhões na indústria de alimentos em 2024. Em participação no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, a cadeia produtiva respondeu por 7,1%. Foram 1.411 empresas gerando pouco mais de 51 mil empregos diretos e mais de 204 mil indiretos.

Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) na manhã desta quinta-feira (20). Em termos de exportação, o Ceará comercializa com o exterior US$ 278 milhões (R$ 1,58 bilhão na cotação atual).

No Nordeste, o Estado só fica atrás da Bahia, líder regional, e de Pernambuco. Nacionalmente, a indústria cearense do setor ocupa a 13ª posição em faturamento.

No comparativo com os números da Abia de 2023, o faturamento manteve-se estável. No ano anterior, o Estado também registrou R$ 17 bilhões na indústria de alimentos. Já em demais quesitos, houve oscilações, com destaque para a geração de empregos. Há dois anos, o Ceará empregava 47 mil pessoas no setor. Em 2024, o número subiu para 51 mil, alta de 9%.

Na contramão da geração de empregos, o Estado viu encolher a participação no percentual do que é adquirido no campo. Em 2023, a indústria de alimentos cearense comprava da agropecuária local 63,5% do que era beneficiado; agora, a fatia adquirida é de 52,5%.

Isaac Bley, presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas do Estado do Ceará (SindiAlimentos Ceará), reforça a posição privilegiada do território cearense na produção de alimentos na indústria.

"A importância da indústria se reflete no beneficiamento e processamento desses produtos, agregando valor e contribuindo para o desenvolvimento do agronegócio nessas regiões, gerando emprego, renda e arrecadação de impostos para o Estado", comenta.

Com informações do Diário do Nordeste.

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