Foto Guilherme Silva/UFC |
Pesquisadores cearenses desenvolveram um cimento de maior resistência, econômico e que também contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa. Segundo a Universidade Federal do Ceará (UFC), mais de 90% dos componentes utilizados na produção do material são resíduos oriundos das indústrias siderúrgicas do Estado.
Esses empreendimentos estão concentrados, em sua maioria, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). O professor Lucas Babadopulos, inventor responsável pela patente, ressalta que os resíduos siderúrgicos são amplamente disponíveis no Ceará, graças à instalação das indústrias há quase uma década.
Ele também destaca que a queima de carvão mineral nas usinas termoelétricas locais gera um excedente significativo de cinzas de carvão mineral.
"Combinados em proporções inteligentemente escolhidas e reagidos em meio fortemente alcalino, forma-se um poderoso cimento que pode ser produzido dando destinação nobre para o que seriam resíduos industriais acumulados, normalmente em pilhas ou em gigantescas piscinas impermeabilizadas de materiais inservíveis”", explica.
Com informações do Diário do Nordeste.
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