Até a segunda-feira (30), o Distrito Federal já registrou 39 casos de mortes por mal súbito, um aumento assustador de 178,5% em relação ao ano anterior. A Secretaria de Saúde (SES-DF) classifica esses casos como “óbitos súbitos de origem cardíaca”. Esses números estão documentados no Portal InfoSaúde.
Em 2022, a SES notificou 14 casos, enquanto em 2021 foram sete e em 2020, 15. Essa tendência crescente é motivo de preocupação na região.
A Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) define o mal súbito como uma “morte instantânea, inesperada, repentina e não acidental”, geralmente de origem cardíaca. É importante destacar que qualquer pessoa pode estar sujeita a esse evento. O mal súbito costuma estar associado a dois tipos de miocardiopatia:Hipertrófica: caracterizada pelo aumento no tamanho do músculo cardíaco, o que pode causar arritmias.
Displasia arritmogênica do ventrículo direito: nesse caso, as células do músculo cardíaco morrem e são substituídas por células gordurosas, independentemente da alimentação.
A Sobrac enfatiza que, na maioria das vezes, o mal súbito é reversível, desde que o atendimento seja rápido. Isso pode envolver a aplicação de um choque elétrico no tórax, conhecido como desfibrilação, ou massagens manuais de ressuscitação.
(Hora Brasília)
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